quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

10 anos de Facebook: O que mudou à sua volta?


O Facebook que se vê hoje é quase irreconhecível em comparação com a versão que se estreou há dez anos atrás. Até o nome é diferente: a rede social nasceu oficialmente como "TheFacebook" e assim se manteve até 2005.

De playground digital para estudantes de Harvard até se tornar um gigante da tecnologia com mais de 1200 milhões de utilizadores, foi um “piscar de olhos”. E, como o Facebook mudou ao longo da última década, toda a tecnologia e ecossistema que o rodeia também. Afinal, este artigo não é sobre o Facebook.

Se pensarmos no Google, que em 2004, não passava de uma página branca com um logotipo que permitia efetuar pesquisas, passados 10 anos, entre Google Glass e uma frota de robots, só me vem à cabeça os cenários da ficção científica cinéfila que via na TV em criança.

Quem ainda tem uma coleção de DVDs? Lembram-se dos videoclubes? Cheguei a alugar 3 filmes por semana! Pois, hoje mais de 100 horas de vídeo são publicadas por minuto na internet.

Lembro-me também de um telemóvel Motorola, um pouco grande e pesado admito, que não me permitia fotografar nada nem ninguém que decidi substituir por um Nokia que me durou 4 anos. Ora, tive que fazer um esforço mental, para pensar em duas marcas relevantes de telemóveis sem serem a Apple e a Samsung que hoje em dia dominam o cenário dos Smartphones, que nos permitem entre outras coisas, publicar uma fotografia de um artista a escrever um blog post, na sua secretária, com um sorriso nos lábios, sobre o que mudou no mundo em 10 anos de facebook, e logo de seguida, publicá-la no facebook, twitter, instagram e…! Em segundos…

Pelo caminho conhecemos mais dois Papas, além de João Paulo II.

Se pensarmos bem, o Facebook, não terá tido influência direta em nenhum destes acontecimentos, mas teve muita influência indireta na maneira como as pessoas agiram e reagiram a cada um deles, na maneira como puderam exprimir-se voluntariamente sobre cada um deles. Hoje, a rede permite-me fomentar o uso da língua portuguesa em qualquer parte do mundo, com um simples jogo de dedos no telemóvel.

O Facebook poderá deixar de ser o que é, mas nunca apagará o rasto de revolução tecnológica e comunicacional que trouxe consigo.


Por Helder Barbedo

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