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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O fenómeno 50 Shades of Grey



Com cerca de 100 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, E. L. James orgulha-se de quebrar tabus e tem conquistado uma adesão sem precedentes. Contudo, será isso suficiente para garantir o sucesso do filme? 

Com a estreia da adaptação cinematográfica do bestseller de E. L. James, “Fifty Shades of Grey”, a onda de descontentamento tem sido geral e as críticas atrozes. O filme só chega hoje às salas de cinema do Reino Unido, mas as reviews até agora publicadas têm na sua maioria “arrasado” o filme e a realização de Taylor-Johnson, bem como o desempenho e falta de química dos protagonistas Jamie Dornan, como Christian Grey e Dakota Johnson, Anastasia Steele. Alguns dos exemplos mais notórios pertencem ao USA Daily “Sitting through the turgid and tedious S&M melodrama that is Fifty Shades of Grey may feel like its own form of torture”;ao Independent “It’s also nice to see a film in which the best asset of the male star is his body. Taylor-Johnson seems to have turned the table on the casting methods of male directors with their leading ladies.”; e ao New York Times “ “Fifty Shades of Grey” might not be a good movie — O.K., it’s a terrible movie — but it might nonetheless be a movie that feels good to see, whether you squirm or giggle or roll your eyes or just sit still and take your punishment.”. 

 Contudo, o êxito de bilheteira é incontestável, segundo o The New YorkTimes,  espera-se, só nas salas de cinema americanas, para este fim-de-semana um retorno bastante considerável- “ could take in as much as $90 million at North American theaters over the four-day weekend, according to tracking services. (The studio is projecting “more than” $50 million.) The movie cost $40 million to make”. Em Portugal, antes da estreia já tinham sido vendidos 47 mil bilhetes.

Este fenómeno, que antes de estrear já tinha lucro garantido pela pré-venda de bilhetes, é fruto de um bom plano de marketing, a nível internacional, que soube tirar proveito do reconhecimento dos livros. Desde o adiamento da estreia para o dia dos namorados (inicialmente era previsto estrear em Agosto de 2014), à venda de bilhetes desde 13 de Dezembro, dentro de um envelope com “Curiosa?” em letras garrafais e no interior “Mr. Grey recebe-a já de seguida”, sem esquecer a divulgação de vários trailers e teasers durante a promoção do filme, que serviam para aliciar a curiosidade do público, provocando-o com excertos do filme, criando um forte engagement com a audiência expectante.

 Então o que correu mal? Porque é que as críticas têm sido tão negativas? A meu ver, as pessoas esperam mais do filme do que aquilo a que este se compromete. Fruto de toda esta mediatização e do buzz gerado em torno do filme, as expetativas foram de tal forma fomentadas que se tornaram insustentáveis. Afinal de contas, trata-se de um filme cujo enredo se foca no clichê máximo da relação entre um homem bem-sucedido e atraente e uma jovem inocente, de uma realidade oposta, que não sabe o que é que ele vê nela. Típico. Deste modo, é perfeitamente previsível que haja cenas completamente ocas, sem conteúdo. O que distingue este de outro qualquer romance? O lado erótico e os hábitos sadomasoquistas do protagonista. Uns entendem Christian Grey como um maníaco do controlo, machista e arrogante, outros rendem-se à sua faceta de dominador e consideram-no atraente. 

Parece-me redutor afirmar que este fenómeno é dirigido a mulheres quarentonas frustradas com o casamento ou com a atividade sexual. Já vi homens e mulheres, de todas as idades, rendidos a este enredo, embora haja algum pudor em admiti-lo.

Os que desejavam mais cenas de sexo explícito têm de perceber o impacto que isso teria na audiência, pois a classificação teria de ser para maiores de 18 anos (em vez dos atuais 16) e isso implicava uma redução ao nível do público-alvo. Além do mais, para a Universal Pictures, a ótica da Anastasia é mais rentável, pois consegue garantir uma maior adesão a  um romance, do que a um filme pornográfico.

Mariana Luís Gonçalves




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PRÉMIO NACIONAL INDÚSTRIAS CRIATIVAS

O Prémio Nacional Indústrias Criativas Super Bock/Serralves é uma iniciativa pioneira em Portugal, promovida pela Unicer, através da marca Super Bock, e a Fundação de Serralves.


A organização acredita nos inconformistas, nos que não se resignam e que por isso mesmo têm um espírito criativo e empreendedor. Desde cedo reconheceram a importância do setor e foram os primeiros a promover uma competição exclusivamente dedicada às Indústrias Criativas.

São parceiros da UNICER a ADDICT, Agência Nacional de Inovação, ANJE, BPI, ESAD, Fundação da Juventude, IAPMEI, Brand New Box, Universidade do Porto, Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa Porto.

Em 2014 foi iniciada uma parceria do Prémio Nacional Indústrias Criativas (PNIC) com o programa The Next Big Idea (TNBI), que organizou o Roadshow PNIC/TNBI, destinado à divulgação do Prémio junto da comunidade universitária e dos fóruns das Indústrias Criativas.


Esta parceria mantém-se em 2015, com o Roadshow a passar, em datas devidamente publicitadas, por vários locais. Graças a esta iniciativa, permitem aos candidatos (os que efetuam a sua inscrição online na competição através do "Formulário de Candidatura PNIC/TNBI") gravarem um pequeno vídeo de apresentação da sua ideia.

No seguimento dessa parceria, o Prémio Nacional Indústrias Criativas e os seus finalistas merecem destaque no programa The Next Big Idea, do canal televisivo SIC Notícias.

Mantém-se, no entanto, o formato tradicional de candidaturas ao Prémio (não implicando, pois, a participação no Roadshow PNIC/TNBI).

Em ambos os modos de inscrição, e como sempre, todas as candidaturas são submetidas através do site: 
http://www.industriascriativas.com

Helder Gonçalves