
No mundo atual, comunicar entre pessoas, empresas, comunidades ou mesmo países é prática comum, mas será que comunicamos de uma forma acertada?
Se formos buscar a resposta ao mundo musical, pudemos mesmo dizer que os bateristas são tradutores do ritmo, ou seja, pessoas especializadas numa determinada linguagem que tem que utilizar esse mesmo meio linguístico de uma forma bastante clara e contextualizada para desta forma o público perceber o que queremos dizer e ao mesmo tempo pudermos comunicar com o restante grupo de músicos que nos rodeia. Essa mensagem terá que ser concisa, e específica para cada contexto musical, o mesmo terá que acontecer no meio organizacional.
Mas todas as pessoas terão que comunicar da mesma forma?
Não, assim como os músicos são especializados em determinadas linguagens musicais e contextos (jazz, pop, funk, rock… etc) as pessoas também terão que ter uma noção da sua especificidade e linguagem onde estão mais à vontade, as competências de cada individuo serão o caminho para procurar as ferramentas comunicacionais que existem dentro de nós, e fazermos com que consigamos comunicar melhor.
Todos nós temos ferramentas próprias e só temos que as desenvolver e tornar-nos melhores comunicadores, para melhorar todo o contexto organizacional e social que nos rodeia.
Uma orquestra será constituída por inúmeros instrumentos e músicos, logo teremos várias vozes e personalidades, uma organização não será muito diferente, sendo constituída por vários departamentos e colaboradores.
Comunicar entre os diversos departamentos ou instrumentos musicais não será tarefa fácil, mas uma comunicação clara e adequada ao contexto, baseada no conhecimento e competências de cada um será a chave para a excelência.
Assim, através desta premissa torna-se claro que as organizações terão também que encontrar uma identidade no meio de toda a concorrência e mercado feroz, para alcançar o sucesso.
Mas serão os recursos humanos e a sua comunicação responsáveis por essa identidade?
Claro que sim, como todos projetos musicais são influenciados pelos músicos que o compõem, uma organização é o espelho dos seus colaboradores, torna-se claro que o investimento das organizações tem que passar pelos seus colaboradores tanto na hora de os recrutar como os desenvolver através de uma formação continua e o do desenvolvimento das suas competências.
Francisco Lima