quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Gestão do espectáculo e do discurso
Durante muito tempo, a comunicação do desporto foi uma área desvalorizada, tanto por quem produz o fenómeno como para quem atua em outras áreas de negócio, ambos sob a infundada ideia de que este fala somente dentro da sua expressão máxima que é o jogo em si. Felizmente, esse panorama tem vindo a ser alterado e, hoje em dia, existe uma clara preocupação na promoção do espetáculo através de um discurso cuidado, ponderado, mas igualmente apelativo.
O desporto cada vez gera maior interesse. Embora seja recorrente dizer-se que o mesmo está decadente, só o facto de as principais multinacionais gastarem milhões em patrocínios nos grandes eventos desportivos ou de as principais marcas se associarem aos grandes atletas contraria essa crendice. Neste caso em particular, é o chamado “marketing através do desporto”, uma das facetas mais importantes e que actua em consonância com o “marketing do desporto”, este directamente relacionado com a produção de serviços de natureza desportiva.
Com a popularidade a aumentar, o fenómeno mediático regista também ele um crescimento significativo. E isso traduz-se numa maior capacidade de promoção dos espectáculos, com o que de positivo e negativo tal arrasta. Os media acompanham cada vez mais de perto o desporto que, com a explosão das redes sociais, onde muitas das estrelas têm um perfil, é também em si a “Aldeia Global” projectada por Marshall McLuhan.
A divulgação do desporto já extravasa o momento da “confrontação” “face to face” entre o desportista/promotor do evento e o jornalista. Nesta fase, todas as ações são escrutinadas, sejam elas oriundas da vida real, chamemos-lhe, assim, ou virtual. É por isso que as ações via Facebook ou Twitter não podem, nunca, jamais, ser imprudentes.
Recentemente, o futebol brindou-nos com um caso de má gestão e promoção do espectáculo por via de um discurso errático. Nem mais, nem menos, do que o homem que lidera a modalidade a nível Mundial. Joseph Blatter, presidente da FIFA, mostrou em Oxford junto a uma plateia de universitários a sua preferência por Lionel Messi em relação a Cristiano Ronaldo, usando um tom jocoso, num ambiente “familiar” que o terá feito baixar a guarda. Um erro fatal para alguém com um cargo tão importante e cujo escrutínio do desempenho da função é feito a todo o momento. Não está em causa a preferência de Blatter, nem tão-pouco o facto de a ter divulgado.
Todos têm direito à opinião. Mas, na condição de um dos principais promotores do futebol, o presidente da FIFA deve ter cuidado extra na abordagem a um assunto que motivou já críticas de imparcialidade à instituição.
Quando falamos da gestão do discurso e do espectáculo, este é um exemplo crasso de um descuido grave. Não só descredibiliza a figura do presidente mas igualmente da cerimónia de entrega dos prémios de melhor jogador do Mundo, já de si envolta numa aura de desconfiança, tenha a mesma razões de ser ou não. O facto é que essa aura existe, está lá.
O produto desportivo tem uma certa especificidade, quando comparado com outros. Trata-se igualmente de um serviço prestado, mas com uma componente de lazer reforçada e, principalmente, com um nível de paixão exacerbado, que origina comportamentos tribais. No entanto, e apesar de a fidelização dos seus consumidores não estar em causa neste caso em particular, a ausência de um discurso ponderado motiva uma certa descredibilização do fenómeno do futebol.
João Socorro Viegas
Journalist at sports newspaper Record
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Quer ser mais produtivo? Planeie!
Existem algumas técnicas de coaching aplicadas ao planeamento estratégico pessoal, que podem ser praticadas para aumentar a produtividade. Seleccionamos
algumas para si!
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O seu ponto forte
Use o princípio da concentração. Analise os seus talentos e capacidades (faça, por exemplo, uma análise SWOT pessoal). Pontue onde eles são mais rentáveis para si. O objetivo é investir as suas energias mentais, emocionais e físicas no seu trabalho, visando o melhor resultado.
Oportunidades
Concentre-se em oportunidades do futuro, ao invés de olhar para o passado. Os seus melhores talentos e energias devem ser usados nas áreas onde são possíveis grandes avanços. Visualizar as oportunidades como novos desafios é um meio de descobrir novas capacidades.
Concentre-se em oportunidades do futuro, ao invés de olhar para o passado. Os seus melhores talentos e energias devem ser usados nas áreas onde são possíveis grandes avanços. Visualizar as oportunidades como novos desafios é um meio de descobrir novas capacidades.
Foco no resultado
Estabelecer metas e sonhos a realizar é um dos pontos essenciais. Foque-se naquilo que deseja e planeie como alcançá-los. Cada pessoa tem um ponto forte que pode usar, para fazer uma contribuição importante para o seu trabalho. Só quando concentrar os seus esforços nas suas qualidades, vai começar a alcançar os resultados mais significativos para si!
Como o coaching pode aumentar a sua produtividade
O processo de coaching permite que faça uma reflexão sobre onde está e onde quer chegar.
Após refletir bem, conseguirá aumentar o seu foco nos resultados com mais facilidade, pois estará enfocado na sua meta. Para isso acontecer, é preciso trabalhar incessantemente.
Existem sessões de coaching que potencializam as suas capacidades. Porque não fala connosco?
Get results!
Get results!
Helena Gonçalves
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Disponível ou Extinto!
“O planeamento estratégico da comunicação ajuda a evitar que a assessoria apenas reaja aos eventos e às questões do dia-a-dia” (1). É assim que funciona. Grande parte dos assuntos que merecem cobertura mediática resulta de uma parceria entre o Assessor de Imprensa e o Órgão de Comunicação Social. A parceria constrói-se através de uma relação de confiança.
Contudo, as notícias não têm hora marcada. Derrocadas, explosões de gás, incêndios, acidentes de avião, são situações extremas inesperadas, daí que o Assessor de Imprensa deva preparar-se para as situações de crise. Humanamente é impossível estar-se disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Nas grandes empresas ou administrações é comum a existência de uma equipa que funciona como uma espécie de piquete para casos como os anteriormente referidos.
O telemóvel, especialmente o smartphone, com o acesso à Internet, contribuiu para aumentar a disponibilidade do Assessor de Imprensa. Todavia, nem sempre os Assessores de Imprensa dispõem de equipas que garantam o apoio aos jornalistas fora do “horário normal de expediente”. Tendencialmente, é mais fácil fornecer aos jornalistas o contacto direto da autoridade ou representante da instituição do que “fazer a ponte” entre ambas as partes.
Mas isso é um sinal de falta de profissionalismo ou até de preguiça. O Assessor de Imprensa deve exigir sempre melhores condições de trabalho sob pena de a empresa/instituição para quem trabalha. Além do risco de a informação transmitida ser incompleta ou até incorreta, quem atende o telefone pode não estar minimamente preparado para prestar esclarecimentos sobre determinada matéria. Ou…até pode estar a ter um dia mau e responder de uma forma intempestiva ao jornalista. Em todas as situações, quem é SEMPRE prejudicado é a empresa/instituição.
Há ainda outro risco. Ao eliminar o seu papel de intermediário entre a Comunicação Social e a Instituição, o Assessor de Imprensa corre o risco de extinção, pois, da próxima vez que um jornalista necessitar de contactar com alguém da instituição, não perderá tempo e seguirá pela via mais fácil- a via direta.
Ao mediar o contacto entre a empresa/instituição e os jornalistas, o Assessor de Imprensa permite que se prepare uma resposta fundamentada e integrada. E assim, todos ficam a ganhar.
1) (“Uma Assessoria de Imprensa Responsável na Era Digital”, Marguerite Hoxie Sullivan, Departamento de Estado dos EUA, Bureau de Programas de Informações Internacionais, 2012, Edição da Série Manuais).
Dulce Salvador
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013
O Papel das Notícias no Facebook
De acordo com um estudo publicado recentemente, no Facebook, as notícias são
uma experiência comum mas acidental.
Este estudo, uma iniciativa da PEW Research Center em colaboração com a Fundação John S. e James L. Knight, demonstra que em média, cerca de metade dos utilizadores adultos do Facebook (47%) “recebem” as notícias nesta plataforma. Esta percentagem corresponde a 30% da população adulta americana.
O Facebook é assim um excelente veículo de divulgação de informação, porque as pessoas mantêm-se diariamente conectadas à rede, e recebem ocasionalmente as notícias, adquirindo desta forma informação que à partida nem sequer estavam interessadas em obter.
Os jovens, um grupo aparentemente menos interessado em adquirir jornais ou ver os noticiários na televisão, demonstrou neste estudo que o Facebook é neste momento “A” sua fonte de informação Nrº1.
Pode consultar aqui o estudo por completo.
Infografia sobre o estudo:
Helder Gonçalves
Este estudo, uma iniciativa da PEW Research Center em colaboração com a Fundação John S. e James L. Knight, demonstra que em média, cerca de metade dos utilizadores adultos do Facebook (47%) “recebem” as notícias nesta plataforma. Esta percentagem corresponde a 30% da população adulta americana.
O Facebook é assim um excelente veículo de divulgação de informação, porque as pessoas mantêm-se diariamente conectadas à rede, e recebem ocasionalmente as notícias, adquirindo desta forma informação que à partida nem sequer estavam interessadas em obter.
Os jovens, um grupo aparentemente menos interessado em adquirir jornais ou ver os noticiários na televisão, demonstrou neste estudo que o Facebook é neste momento “A” sua fonte de informação Nrº1.
Pode consultar aqui o estudo por completo.
Infografia sobre o estudo:
Helder Gonçalves
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
A verdade e o mito do sabonete
“É tão fácil vender um presidente como vender um sabonete”. A célebre frase de Emídio Rangel, então
diretor da SIC, caiu, de facto, em desuso.
diretor da SIC, caiu, de facto, em desuso.
Não se pode vender uma ideia que não existe, porque a mentira tem perna curta. A credibilidade é o nosso maior património. E na política já não vale tudo para ganhar votos. Longe vão os tempos em que bastava aparecer para existir. Felizmente, já não é assim. Os 15 minutos de fama propagados por Andy Warhol atingiram um nível de exagero tal que o público está cansado de…sabonetes! Queremos um e que seja bom! Já chega de publicidade enganosa.
Mas ainda há gente que acredita no Pai Natal e tem mais de dez anos. “Marketing político não é propaganda, e por muito que custe a acreditar, o Marketing Político não faz milagres para quaisquer candidatos, não fabrica imagens por encomenda; se o candidato ou o governante não for credível, de nada lhe vale o Marketing Político.
Por isso mesmo, a credibilidade e o político devem andar de mãos dadas pois, só com trabalho sério, integridade pessoal e credibilidade política, o governante, o autarca, ou o candidato se poderão socorrer do Marketing Político para transmitirem a sua mensagem e conseguirem o respeito do cidadão ou do eleitor”, lê-se no livro “Marketing e Comunicação Política”.
Como já disse em artigos anteriores, o Assessor de Imprensa não é um ilusionista nem argumentista de ficção. “ (…) Um assessor de imprensa do governo não é um mágico que pode transformar uma política ou um programa que não está funcionando em algo que pareça estar funcionando bem. As relações públicas não podem substituir programas eficazes ou ideias que valem a pena. Um secretário de Imprensa não pode criar uma imagem de honestidade se as autoridades do governo não forem honestas” (2).
Então o que pode o Assessor de Imprensa fazer? No que diz respeito à relação com os Órgãos de Comunicação Social, promove-se uma espécie de “pacto de não-agressão, muito embora seja intransponível a barreira da luta dos jornalistas pelo direito à informação”.
A solução reside na verdade. Sempre a verdade. “Não importa o tamanho da organização ou as ferramentas usadas na comunicação, o princípio fundamental das comunicações eficazes é: diga sempre a verdade. Independentemente do meio de comunicação- seja um blog, um vídeo no Youtube, uma entrevista na rádio ou um artigo impresso- o que importa é a verdade” (2).
Em situações de crise, tal como refere o livro “Marketing e Comunicação Política”, o Assessor de Imprensa deve, em nome da instituição para quem trabalha, admitir e enfrentar o erro, preparar soluções, facilitar a cobertura jornalística e tentar recuperar a boa imagem junto da opinião pública. E só com a verdade isso é possível.
Dulce Salvador
Dulce Salvador
1) “Marketing e Comunicação Política” (Maria Manuel Simões, Marisa Dias Antunes, João Pedro Cunha, Acílio Marques, Carlos Lopes, Inácio Beirão, Lisboa, 2009, Edições Sílabo”.
2) “Uma Assessoria de Imprensa Responsável na Era Digital”, Marguerite Hoxie Sullivan, Departamento de Estado dos EUA, Bureau de Programas de Informações Internacionais, 2012, Edição da Série Manuais.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Ajude os seus funcionários a encontrarem a sua voz nas redes sociais!
As redes sociais desempenham um
papel essencial na amplificação da voz dos funcionários bem como na comunicação
interna entre patrões e funcionários.
Por sua natureza as redes sociais
são projetadas para a construção de uma comunidade, e com base no mesmo
pressuposto podemos envolver os funcionários em conversações sobre temas chave
da organização tais como o desempenho, colaboração, cultura e valores.
As redes sociais permitem-nos
conectar uns com os outros, e criar e partilhar informações. É a comunicação “powered by the people”, um diálogo
autêntico motivado por um desejo humano básico de compartilhar informações.
No entanto, as redes sociais
amadureceram, assim como a capacidade das pessoas de expressarem as suas
opiniões como clientes e consumidores. Por sua vez, isto também elevou as
expectativas de como eles devem ser ouvidos dentro das organizações das
pessoas.
Assim sendo é fundamental ter em conta que para amplificar a voz dos funcionários devemos assegurar em primeiro lugar a igualdade de acesso e oportunidades. Não deve haver diferenças entre a forma como os funcionários podem aceder às redes sociais, independentemente do seu lugar na hierarquia organizacional.
Devemos manter uma “escuta” ativa do que é dito e fomentar a existência de canais efetivos de conversação em duas vias!
O padrão de comunicação deve mudar de unidirecional para bidirecional ou multi-direcional. Atualmente as tecnologias sociais já permitem novas formas de colaboração que compõem os mecanismos de tomadas de decisões coletivas.
Assim sendo é fundamental ter em conta que para amplificar a voz dos funcionários devemos assegurar em primeiro lugar a igualdade de acesso e oportunidades. Não deve haver diferenças entre a forma como os funcionários podem aceder às redes sociais, independentemente do seu lugar na hierarquia organizacional.
Devemos manter uma “escuta” ativa do que é dito e fomentar a existência de canais efetivos de conversação em duas vias!
O padrão de comunicação deve mudar de unidirecional para bidirecional ou multi-direcional. Atualmente as tecnologias sociais já permitem novas formas de colaboração que compõem os mecanismos de tomadas de decisões coletivas.
Aqui ficam
algumas razões para fornecer o acesso às redes sociais a todos os seus
funcionários:
1- Se a sua empresa não proíbe os seus funcionários de usar um telefone ou de falar “cara-a-cara” com os seus clientes, porque é que os deve banir de conectar com os clientes via redes sociais?
2- Porque é que tem de ser míope e banir a todos o acesso às redes? Para evitar que alguém as use incorretamente? Elabore um código de conduta a aplicar! Simples!
1- Se a sua empresa não proíbe os seus funcionários de usar um telefone ou de falar “cara-a-cara” com os seus clientes, porque é que os deve banir de conectar com os clientes via redes sociais?
2- Porque é que tem de ser míope e banir a todos o acesso às redes? Para evitar que alguém as use incorretamente? Elabore um código de conduta a aplicar! Simples!
3- Se é uma preocupação, desenvolva e
promova uma política de redes sociais, a fim de tirar o máximo proveito dela.
4- Muitos funcionários já possuem smartphones e podem aceder a eles sempre que quiserem, mesmo quando estão a trabalhar!
5- Eu posso contactar com mais de 10.000 clientes via Twitter ou Facebook, mas não posso conectar com os meus colegas de trabalho! Isto é loucura!
6- Proibimos os nossos funcionários de lerem jornais? Será que há alguma diferença?
7- É importante fazer a diferença
entre a abertura das redes sociais para os funcionários 'lerem' e abrir as
redes para o pessoal 'postar'. Será que quem manda entende a diferença?
8- As recentes investigações indicam que os funcionários não vão ler ou “gostar” dos conteúdos que a empresa pública nas redes, se forem proibidos de olhar para os mesmos no trabalho! Não nos podemos esquecer que em muitos dos casos os funcionários são moradores e clientes!
8- As recentes investigações indicam que os funcionários não vão ler ou “gostar” dos conteúdos que a empresa pública nas redes, se forem proibidos de olhar para os mesmos no trabalho! Não nos podemos esquecer que em muitos dos casos os funcionários são moradores e clientes!
9- Os funcionários podem ser
defensores da organização. Por que criar esta barreira desnecessária?
10- Se o uso das redes sociais pelos funcionários trazem riscos de vírus para a organização é porque as suas “firewalls” não prestam ou estão mal configuradas!
10- Se o uso das redes sociais pelos funcionários trazem riscos de vírus para a organização é porque as suas “firewalls” não prestam ou estão mal configuradas!
11- É muito fácil banir ou avisar um
funcionário que fez um uso inadequado das redes sociais no local de trabalho.
Mas não devemos penalizar todos com um “banir” coletivo na organização!
12-
Você vai criar a si mesmo uma barreira de credibilidade ao proibir o uso das
redes sociais no trabalho. A maioria dos funcionários são adultos e auto-regulam
o seu comportamento.
13-
Se seus clientes estão a usar as redes para fazer perguntas porque raio você
impede que o seu pessoal os ajude através destes canais?
14- Banir o acesso às redes sociais
significa que a organização não confia nos seus funcionários! E sugere
igualmente que as chefias não conseguem controlar os seus funcionários! Ou
seja, desorganização interna e ausência de liderança!
Helder Gonçalves
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
O que é “Liderança”?
Se (e
é um grande SE) antes de ser um líder, o sucesso rodava todo à sua volta, ao
seu desempenho pessoal, às suas contribuições individuais, à sua capacidade
para realizar as tarefas, agora que é um líder, os seus resultados não dependem
de si; agora, o maior resultado que deve alcançar está na sua capacidade de
inspirar o sucesso dos outros, na sua capacidade para construir e fazer crescer
uma equipa de alto desempenho.
Vá ao Google e procure
“Liderança”; vá lá, eu espero…
Eu fiz isso, para escrever este artigo e encontrei 312 milhões de resultados!!!
A Amazon tem mais de 100,000 livros sobre o assunto; cada um deles apresenta as únicas 5 regras, as 11 novas regras, as 21 leis irrefutáveis da liderança, etc, etc, etc…
Confuso, quando apenas queremos alterar a nossa percepção e mudar o nosso comportamento!
Eu fiz isso, para escrever este artigo e encontrei 312 milhões de resultados!!!
A Amazon tem mais de 100,000 livros sobre o assunto; cada um deles apresenta as únicas 5 regras, as 11 novas regras, as 21 leis irrefutáveis da liderança, etc, etc, etc…
Confuso, quando apenas queremos alterar a nossa percepção e mudar o nosso comportamento!
Pelo meu lado, tenho escrito
muito sobre liderança, ao longo destes 10 anos; enquanto Coach, speaker e
formadora, vejo que a liderança (e não qualquer tipo de liderança, mas sim
aquela que é verdadeira e importante) é instrumental para o sucesso do seu
negócio.
Dito isto, será que o mundo precisa de mais uma opinião sobre líderes, quando já estamos inundados de vozes sobre o tema? Talvez não.
Por isso, em vez de acrescentar mais complexidade ao tema, vou colocar-lhe uma pergunta simples:
Dito isto, será que o mundo precisa de mais uma opinião sobre líderes, quando já estamos inundados de vozes sobre o tema? Talvez não.
Por isso, em vez de acrescentar mais complexidade ao tema, vou colocar-lhe uma pergunta simples:
O que é LIDERANÇA?
A questão engana porque, apesar
da aparente simplicidade, não existe apenas uma resposta correcta. Se perguntar
a 10 pessoas, receberá 13 pontos de vista diferentes!
Pessoalmente, gosto da definição
dada por Kevin Kruse, num artigo da Forbes deste ano. A definição deste autor,
perito em liderança e empreendedor tem ajudado os meus clientes a enquadrar a
liderança como um conceito; recorro a ela muitas vezes, pela sua simplicidade,
clareza e frontalidade.
Kruse define liderança como “um processo de influência social, que
maximiza o esforço dos outros para o alcance de um objectivo”.
Para mim, esta definição
clarifica vários temas. Em primeiro lugar, liderança não é “ser o chefe” e não
nos é concedida pelo simples facto de sermos o chefe.
Podemos ser o fundador da empresa, o financiador, o CEO – mas podemos não ser um líder.
A liderança não é um papel, é um PROCESSO de influência: aqueles que escolhemos liderar têm também de escolher ser liderados e, especialmente, escolhê-lo a SI para os liderar.
Podemos ser o fundador da empresa, o financiador, o CEO – mas podemos não ser um líder.
A liderança não é um papel, é um PROCESSO de influência: aqueles que escolhemos liderar têm também de escolher ser liderados e, especialmente, escolhê-lo a SI para os liderar.
Em segundo lugar, o impacto da
liderança não se vê no líder, mas sim nas pessoas que lidera. Não é por acaso
que Kruse usa a palavra “outros” em
vez de “seguidores”, “empregados” ou outro termo que
transcreva autoridade directa. Esses “outros” podem ser, de facto, empregados
que reportam a si; podem ser também sócios, pares e (sim, é verdade) até mesmo
o seu chefe, o seu principal investidor ou toda a direcção da empresa.
Em terceiro lugar, Kruse fala de “alcance”. Tal como a liderança não é algo que você é, mas antes algo que FAZ, a liderança não acaba consigo mas antes com os resultados que cria.
Em terceiro lugar, Kruse fala de “alcance”. Tal como a liderança não é algo que você é, mas antes algo que FAZ, a liderança não acaba consigo mas antes com os resultados que cria.
Levando o pensamento de Kruse
mais longe, eu proponho que se um executivo ou dono de empresa quer que a sua
empresa cresça, ele ou ela devem compreender e tornar reais estes dois conceitos de liderança:
Os líderes alcançam resultados
Quer seja o CEO ou um estagiário
(sim, claro que um estagiário pode ser um líder), na realidade é para isto que
é pago. Deve entregar resultados mensuráveis e significativos que contribuam
para alcançar a sua visão e os seus objectivos. Apesar de opiniões contrárias,
a liderança não é um conceito enevoado ou uma das chamadas “soft skills”, que
ninguém consegue medir. A qualidade da sua liderança é, na realidade, medida
pelos resultados que lhe permite apresentar.
Se (e é um grande SE) antes de
ser um líder, o sucesso rodava todo à sua volta, ao seu desempenho pessoal, às
suas contribuições individuais, à sua capacidade para realizar as tarefas,
agora que é um líder, os seus resultados não dependem de si; agora, o maior
resultado que deve alcançar está na sua capacidade de inspirar o sucesso dos
outros, na sua capacidade para construir e fazer crescer uma equipa de alto
desempenho.
Isso leva-nos à segunda distinção
importante:
Os líderes não criam seguidores, mas sim outros líderes
Podia escrever um livro enorme
sobre porque é que as pessoas escolhem trabalhar com quem as eleva mas vemos
que esse é um dos valores fundamentais nas empresas que desejam crescer.
O valor da criação de outros líderes é surpreendentemente claro, directo e básico num conceito de crescimento empresarial.
Se as pessoas que selecionou para a sua organização não estão a crescer mentalmente, a expandir as suas capacidades, a tornarem-se capazes de liderar outros e a criar iniciativas, nunca serão capazes de desenhar e executar as tarefas mais exigentes que advirão com o crescimento. Por outras palavras, você precisa de um plano claro e de identificar sucessores capazes de assumir os deveres de líderes, quando o crescimento o chamar para outros desafios. Parece lógico, mas uma sondagem recente mostra que apenas 8% das organizações têm um plano robusto para a sucessão, nos papéis empresariais mais críticos. Sem isso, a sua empresa (e você) estão enterrados, sem hipótese de crescer.
O valor da criação de outros líderes é surpreendentemente claro, directo e básico num conceito de crescimento empresarial.
Se as pessoas que selecionou para a sua organização não estão a crescer mentalmente, a expandir as suas capacidades, a tornarem-se capazes de liderar outros e a criar iniciativas, nunca serão capazes de desenhar e executar as tarefas mais exigentes que advirão com o crescimento. Por outras palavras, você precisa de um plano claro e de identificar sucessores capazes de assumir os deveres de líderes, quando o crescimento o chamar para outros desafios. Parece lógico, mas uma sondagem recente mostra que apenas 8% das organizações têm um plano robusto para a sucessão, nos papéis empresariais mais críticos. Sem isso, a sua empresa (e você) estão enterrados, sem hipótese de crescer.
Nestas breves linhas, apenas
esbocei algumas ideias. Adorava conhecer a sua opinião.
Como define liderança?
Quais são as características mais importantes para uma boa liderança?
Como a pratica na sua organização?
Como define liderança?
Quais são as características mais importantes para uma boa liderança?
Como a pratica na sua organização?
Até breve & Get results!
Helena Gonçalves
Executive Coach
Executive Coach
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
O Hino da UEFA Champions League
Em dia de sorteio da edição 2013/2014,
decidi abordar alguns elementos ligados à organização dos jogos da principal
competição europeia de clubes a UEFA Champions League.
Esta prova foi antecedida pela então denominada Taça dos Campeões Europeus, que ao contrário do que sucedeu mais tarde, não era uma iniciativa da União das Associações Europeias de Futebol, mas sim idealizada pelo jornal francês L´Équipe e que funcionava por convites aos clubes. Os primeiros 16 clubes iniciaram a competição em 1955 e o primeiro jogo desta prova teve lugar em Lisboa com participação do Sporting Clube de Portugal.
Em 1992/93 e já sob a égide da UEFA foi introduzido um novo modelo de competição com o nome Champions League, substituindo a anterior Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Um dos elementos de maior destaque desta prova, passou pela criação de um hino próprio, que é tocado em todos os jogos e em todos os estádios, com a presença das equipes em campo, sendo referido por jogadores inúmeras vezes como um dos momentos mais arrepiantes e mais impressionantes.
Esta prova foi antecedida pela então denominada Taça dos Campeões Europeus, que ao contrário do que sucedeu mais tarde, não era uma iniciativa da União das Associações Europeias de Futebol, mas sim idealizada pelo jornal francês L´Équipe e que funcionava por convites aos clubes. Os primeiros 16 clubes iniciaram a competição em 1955 e o primeiro jogo desta prova teve lugar em Lisboa com participação do Sporting Clube de Portugal.
Em 1992/93 e já sob a égide da UEFA foi introduzido um novo modelo de competição com o nome Champions League, substituindo a anterior Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Um dos elementos de maior destaque desta prova, passou pela criação de um hino próprio, que é tocado em todos os jogos e em todos os estádios, com a presença das equipes em campo, sendo referido por jogadores inúmeras vezes como um dos momentos mais arrepiantes e mais impressionantes.
Então Britten, junto com a Royal Philharmonic Orchestra e o coro da Academia de St. Martin criaram o hino. O interessante é que ele é cantado em três idiomas diferentes: Inglês, alemão e francês, que são os idiomas oficiais usados pela UEFA.
Aqui fica a letra e a respectiva tradução, do hino oficial da UEFA Champions
League
Ils sont les meilleures equipes
Sie sind die
allerbesten Mannschaften
The main event
Refrain:
Refrain:
Die MeisterDie Besten
Les Grandes Equipes
The Champions
Une grande reunion
Eine grosse sportliche Veranstaltung
The main event
Ils sont les meilleurs
ie sind die Besten
These are the champions
Refrain:
·
Die MeisterDie Besten
Les Grandes Equipes
The Champions
Tradução:
· São as melhores equipes, são as melhores equipes, o principal evento. Os mestres, os melhores, as melhores equipem, os campeões. Os grandes e os melhores! Um grande, um soberbo encontro, o principal evento: Estes são os homens, eles são os melhores, Estes são os campeões! Os mestres, os melhores, as melhores equipes, os campeões. Os mestres, os melhores, as melhores equipes, os campeões."
Miguel Macedo
Tradução:
· São as melhores equipes, são as melhores equipes, o principal evento. Os mestres, os melhores, as melhores equipem, os campeões. Os grandes e os melhores! Um grande, um soberbo encontro, o principal evento: Estes são os homens, eles são os melhores, Estes são os campeões! Os mestres, os melhores, as melhores equipes, os campeões. Os mestres, os melhores, as melhores equipes, os campeões."
Miguel Macedo
terça-feira, 16 de julho de 2013
The million dollar question
“Como eu tenho a certeza de que o meu evento terá cobertura mediática?”. É esta a pergunta mais ouvida pelos assessores de imprensa.
Os clientes, quaisquer que sejam, se ‘compraram’ os serviços de um assessor de imprensa esperam resultados. Todavia, não existem fórmulas mágicas. O assessor de imprensa não é o Harry Potter. Não é com truques que se garante a cobertura mediática de um evento, mas com trabalho, muito trabalho.
Até o José Mourinho quando promete títulos para os clubes de futebol que orienta sabe que há sempre o risco (ainda que seja ínfimo) de isso não acontecer.
O mesmo acontece no dia-a-dia do assessor de imprensa. Trabalha-se o ‘risco’ para que seja reduzido, mas ele existe sempre. Quem disser o contrário, está a mentir.
A nota de imprensa pode ser muito apelativa. O contacto telefónico ou via e-mail pode ser muito simpático. Mas são várias as circunstâncias que determinam o sucesso do evento.
É óbvio que o trabalho de formiguinha, que ninguém vê, colhe mais tarde os seus frutos. A relação de confiança que se estabelece com os órgãos de comunicação social deve ser sempre encarada como um investimento a longo prazo.
O bom assessor de imprensa não lhe dá garantias de nada. Porquê? Porque o seu trabalho assenta num “trapézio”. Na véspera de um evento, pode ter a confirmação da presença de todos os jornais, rádios, revistas e televisões, e, no momento, surgir um imprevisto como a demissão do Governo, um incêndio de enormes proporções, um choque em cadeia numa autoestrada ou a morte de uma figura importante, e no dia do evento não aparecer ninguém para fazer a cobertura.
Há sempre esse risco. Também há o risco de não ser considerado importante por uns, mas sim por outros. Há eventos que consideramos pouco mediáticos e que, posteriormente, se revelam interessantes para um canal de televisão ou uma revista. Nunca sabemos.
A tarefa mais importante do trabalho de um assessor de imprensa não é garantir a cobertura mediática, mas sim gerir egos. E sobre isso falarei num próximo artigo.
Dulce Salvador
Dulce Salvador
quarta-feira, 3 de julho de 2013
It’s communication, stupid!!!
Na campanha presidencial de Bill
Clinton, um colaborador tinha um cartaz na parede: “It’s the Economy, stupid!”.
Sim, nos anos 90, toda a propaganda política se resumia à Economia. Neste ano de 2013… Também!
Sim, nos anos 90, toda a propaganda política se resumia à Economia. Neste ano de 2013… Também!
No entanto, mais do que a
economia, é a forma como a comunicamos. A comunicação tem de se adequar ao
público alvo, é uma das regras básicas. Pratica-a? Vamos lá testar essa
premissa…
Conhece o “elevator pitch”? A
ideia é esta: imagine-se num elevador, comigo.
Vamos subir até ao 5º andar e, nesse espaço de tempo, deve apresentar-se e mostrar-me o que o distingue de tantos outros (comerciais, políticos, telemarketeers, frases no facebook, etc, etc, etc).
Tem esses minutos para me atrair a atenção. Pronto?
Vou ser generosa… Dou-lhe 10 minutos para pegar em papel, lápis e escrever umas breves frases sobre a pessoa que melhor conhece no mundo: você!!
Vá, escreva, enquanto vou buscar um chá gelado… Até já!
Vamos subir até ao 5º andar e, nesse espaço de tempo, deve apresentar-se e mostrar-me o que o distingue de tantos outros (comerciais, políticos, telemarketeers, frases no facebook, etc, etc, etc).
Tem esses minutos para me atrair a atenção. Pronto?
Vou ser generosa… Dou-lhe 10 minutos para pegar em papel, lápis e escrever umas breves frases sobre a pessoa que melhor conhece no mundo: você!!
Vá, escreva, enquanto vou buscar um chá gelado… Até já!
Já escreveu? Ainda não??? Bom,
vou ver os e-mails e já volto!
Ok, acabou o tempo! Leia-me então
o que escreveu! Hummm…. Parece-me bem, interessante qb, mas….
Adequou o que escreveu/disse a quem EU sou?? Usou os 10 minutos (e o tempo extra) para me pesquisar no site da Coomunication Advisory? Ou pesquisou-me na net? Distraiu-se!!!
Não estávamos a falar de adequar a comunicação a quem o escuta/lê? É esse o erro crasso em quase todas as comunicações: apesar de vivermos numa era de facílimo acesso à informação, não usamos tempo para pesquisar aqueles com quem vamos comunicar. Não os conhecemos. Tomamo-los por mais um número!
Adequou o que escreveu/disse a quem EU sou?? Usou os 10 minutos (e o tempo extra) para me pesquisar no site da Coomunication Advisory? Ou pesquisou-me na net? Distraiu-se!!!
Não estávamos a falar de adequar a comunicação a quem o escuta/lê? É esse o erro crasso em quase todas as comunicações: apesar de vivermos numa era de facílimo acesso à informação, não usamos tempo para pesquisar aqueles com quem vamos comunicar. Não os conhecemos. Tomamo-los por mais um número!
Quanto mais adaptamos o nosso discurso a quem o escuta, menos resistência emocional criamos. Menos incompreensão. Menos discordância. Ultrapassamos as barreiras mais facilmente, ganhamos a sua concordância e evoluímos na plataforma comunicacional.
O meu ponto essencial é este:
antes de comunicar, escute! Coloque questões. Indague!
Conheça aqueles com quem comunica!
Ponha em prática o famoso provérbio árabe: “temos dois ouvidos e uma boca, para escutarmos mais do que o que falamos”.
Se o seu interlocutor afirma: “na sua empresa ninguém tratou do meu caso!”, saiba o que se passou concretamente; quando; onde; com quem; quantifique; especifique; e só depois ofereça a sua ajuda e tente solucionar o problema.
Enquanto conversa com ele, tente identificar a comunicação que mais se adequa: emocional? Factual? Criativa? Quantitativa? Regrada? Rápida? Calma?
Conheça aqueles com quem comunica!
Ponha em prática o famoso provérbio árabe: “temos dois ouvidos e uma boca, para escutarmos mais do que o que falamos”.
Se o seu interlocutor afirma: “na sua empresa ninguém tratou do meu caso!”, saiba o que se passou concretamente; quando; onde; com quem; quantifique; especifique; e só depois ofereça a sua ajuda e tente solucionar o problema.
Enquanto conversa com ele, tente identificar a comunicação que mais se adequa: emocional? Factual? Criativa? Quantitativa? Regrada? Rápida? Calma?
Existem regras para conversar com
cada tipo de interlocutor e, dessa forma, obter os melhores resultados!
Mas isso será tema das próximas conversas, na Communication Advisory.
Mas isso será tema das próximas conversas, na Communication Advisory.
Até breve (e vá praticando o seu “elevator pitch”)!
Helena Gonçalves
Executive Coach
terça-feira, 2 de julho de 2013
Os Símbolos da União Europeia
A propósito
da entrada do vigésimo oitavo membro na União Europeia, a Croácia, importa ter
em mente quais os símbolos da União Europeia e em particular a sua bandeira,
que permanece com as 12 estrelas e não as aumentam à medida da entrada de cada
novo Estado, como alguns pensam.
De acordo
com o a informação Oficial da União Europeia, são três os seus símbolos.
1. A bandeira
2. O hino
3. O lema
1. A bandeira
2. O hino
3. O lema
O portal da União europeia disponibiliza a todos os interessados uma informação
completa sobre esta questão, tal como no caso da bandeira, as especificações
gráficas da mesma, a possibilidade de descarregar imagens para reprodução e no
caso do hino, uma versão do mesmo gravado em 1994 no Teatro da Trindade em
Lisboa.
A Bandeira da União
"A história da bandeira começa em 1955. Nessa altura, a
União Europeia existia apenas sob a forma da Comunidade Europeia do Carvão e do
Aço, com seis Estados-Membros. No entanto, alguns anos antes tinha sido criado
um outro organismo - o Conselho da Europa - que reunia um número superior de
membros e cuja função consistia em defender os direitos do Homem e promover a
cultura europeia.
O Conselho da Europa procurava um símbolo que o
representasse. Após alguma discussão, foi adoptado o presente emblema - um
círculo de doze estrelas douradas sobre fundo azul. Nalgumas culturas, o doze é
um número simbólico que representa a plenitude, sendo também, evidentemente, o
número dos meses do ano e o número de horas representadas num quadrante de
relógio. O círculo constitui, entre outras coisas, um símbolo de unidade.
O Conselho da Europa convidou seguidamente as outras
instituições europeias a adoptarem a mesma bandeira e, em 1983, o Parlamento
Europeu seguiu o seu exemplo. Por último, em 1985, os Chefes de Estado e de
Governo da UE adoptaram esta bandeira como emblema da União Europeia - que
nessa altura era designada por Comunidades Europeias.
Desde o início de 1986, todas as instituições
europeias adoptaram esta bandeira.
A bandeira da Europa é o único emblema da Comissão
Europeia - o órgão executivo da UE. Outras instituições e organismos da UE usam
um emblema próprio, para além da bandeira da Europa."
O Hino Europeu
"O hino europeu não é apenas o hino da União Europeia, mas de toda a
Europa num sentido mais lato. A música é extraída da 9ª Sinfonia de Ludwig Van
Beethoven, composta em 1823.
No último andamento desta sinfonia, Beethoven pôs em música a "Ode à
Alegria", que Friedrich von Schiller escreveu em 1785. O poema exprime a
visão idealista de Schiller, que era partilhada por Beethoven, em que a
humanidade se une pela fraternidade.
Em 1972, o Conselho da Europa (organismo que concebeu também a bandeira
europeia) adoptou o "Hino à Alegria" de Beethoven para hino.
Solicitou?se ao célebre maestro Herbert Von Karajan que compusesse três
arranjos instrumentais - para piano, para instrumentos de sopro e para
orquestra. Sem palavras, na linguagem universal da música, o hino exprime os
ideais de liberdade, paz e solidariedade que constituem o estandarte da Europa.
Em 1985, foi adoptado pelos chefes de Estado e de Governo da UE como hino
oficial da União Europeia. Não se pretende que substitua os hinos nacionais dos
Estados?Membros, mas sim que celebre os valores por todos partilhados de
unidade e diversidade."
O Lema
“ Unida na diversidade” é o lema da União Europeia.
Este lema significa que na UE os europeus estão unidos, trabalhando em conjunto pela paz e pela prosperidade, e que o facto de existirem diferentes culturas, tradições e línguas na Europa é algo de positivo para o continente. "
Miguel Macedo
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Notas de imprensa ou Comunicados?
As célebres Notas de Imprensa anunciam, por norma, algo importante que merece a cobertura ou, no
mínimo, a sua divulgação num órgão de Comunicação Social.
As notas de imprensa devem ser usadas como ‘convocatórias’ . Devem ser apelativas e interessantes, suscitando a curiosidade, mas sem exagerar. As notas de imprensas devem ser sempre ‘verdadeiras’. Para tentar ‘vender’ um determinado evento, os assessores de imprensa são tentados, muitas vezes, a exagerar na sua importância ou grandiosidade. O que acontece é que, no local, os jornalistas se apercebem que foram ‘enganados’. Um exemplo: o assessor de imprensa anuncia “Milhares de pessoas recebem cortejo de carnaval com 30 carros alegóricos”. O jornalista chega ao local, vê ‘meia dúzia de gatos-pingados’ na assistência e 30 carros alegóricos ‘fraquinhos’…
As notas de imprensa também não devem revelar tudo. Caso contrário, o assessor de imprensa corre o risco de não ter ninguém a cobrir o evento. Se a informação divulgada for suficiente, então a presença no local, além de acarretar custos, é desnecessária. Qualquer informação adicional deve ser entregue no próprio dia e no local, ou, posteriormente, enviada por e-mail juntamente com fotos ou vídeos do evento.
Para assumir uma posição sobre determinado assunto ou anunciar uma decisão extremamente importante, o comunicado é o melhor suporte. Frequentemente usado em substituição da conferência de imprensa, o comunicado evita que os intervenientes sejam confrontados pelos jornalistas com questões difíceis.
Quando o tema é polémico e justifica um esclarecimento, o comunicado é o ideal. Deve ser claro para que não haja necessidade de novas declarações para explicar o que o interveniente quis dizer. Na minha opinião, e apesar da insistência quer de rádios quer de televisões, o comunicado nunca deve ser ‘explicado’ pelo interveniente. Bem sei que, para os meios audiovisuais, a imagem e o som são fundamentais, mas para isso existe a citação.
Dulce Salvador
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Qual o melhor uso do Instagram para uma instituição pública?

O Instagram é uma forte rede social que pode igualmente ser partilhada no Twitter e no Facebook! Neste momento assistimos a uma enorme adesão à fotografia "social", muitos a estão a utilizar, pelo que faz sentido estar onde as pessoas estão!
Através da publicação de imagens interessantes, do nosso património, dos nossos eventos e iniciativas, podemos transmitir conteúdo às pessoas! Usamos o Instagram para demonstrar às pessoas a realidade das nossas cidades, mas acima de tudo queremos que sejam as pessoas que cá vivem, ou as pessoas que nos visitam, a publicar essa mesma realidade!
Queremos mostrar a nossa cidade ao Mundo!
Assim sendo, não publicamos fotos em nome próprio, em nome da instituição, mas criámos algumas hashtags para as pessoas publicarem o que quiserem sobre esses temas. Todas elas são encaminhadas para a nossa página do Facebook, alargando, desse modo, o alcance das mesmas!
Assim, os nossos funcionários, políticos, habitantes ou visitantes, TODOS podem publicar algo sobre #matosinhos!
É uma nova forma de comunicar, integrada na nossa comunicação digital.
É algo que queremos ajudar os nossos munícipes a beneficiarem dela!
Helder Gonçalves
quarta-feira, 19 de junho de 2013
A Fotografia social na nossa estratégia de comunicação
Você recorda-se da última vez que se sentou e leu na íntegra um artigo na Internet? Vamos lá, admita!
E convém lembrar que pesquisar por um conjunto de tópicos de notícias não conta!
O que eu estou a referir-me é quando é que leu um artigo do princípio ao fim?
Já foi há algum tempo, não foi?
Temos que ser realistas!
Temos que ser realistas!
Estamos todos demasiadamente ocupados nas nossas vidas e os nossos hábitos na Internet refletem isso mesmo.
Como estamos tão ocupados, não temos tempo para ler as coisas atentamente, pelo que começamos a considerar a comunicação visual mais acertada para as nossas necessidades. Isto quer dizer que as imagens estão a ocupar uma parte cada vez maior nas nossas atividades diárias. Se vamos para o online, para a internet, temos tendências para focar a nossa atenção nas imagens, e é por isso que o Instagram se tornou um sucesso.
Mas não é só por isso: o texto não tem o mesmo poder das imagens. Uma imagem tende a ter 4 vezes mais influência do que um texto! Já diz o ditado: “Uma imagem vale mais do que mil palavras!”. É por isso que o Twitter introduziu imagens na sua rede e o Facebook criou a Timeline para tornar as suas páginas mais visuais.
O Instagram cresceu de 5 milhões para 80 milhões de utilizadores desde o seu lançamento em Outubro de 2010. Mais de um bilião de fotos são adicionadas por dia na sua rede. Foi comprada pelo Facebook por um bilião de dólares em Abril. Os jovens estão aderir em massa!
O Pinterest, a rede social com o crescimento mais rápido de sempre, baseia-se igualmente na imagem!
O Pinterest, a rede social com o crescimento mais rápido de sempre, baseia-se igualmente na imagem!
Acreditem, a comunicação visual é enorme e está a crescer a um ritmo acelerado!
Razões para este rápido crescimento?
Os telemóveis de última geração. Os ditos Smartphones!
A rápida implementação deste género de equipamentos veio transformar a relação que temos com o telemóvel.
Quanto tempo da utilização diária do telemóvel é despendido para efetuar chamadas?
Quanto tempo passamos nas redes sociais, ou a ler os emails profissionais e pessoais, ou a utilizar aplicações?
Certamente muito mais tempo do que a falar ao telemóvel!
A rápida implementação deste género de equipamentos veio transformar a relação que temos com o telemóvel.
Quanto tempo da utilização diária do telemóvel é despendido para efetuar chamadas?
Quanto tempo passamos nas redes sociais, ou a ler os emails profissionais e pessoais, ou a utilizar aplicações?
Certamente muito mais tempo do que a falar ao telemóvel!
Os equipamentos móveis estão a tornar cada vez mais fácil a produção de conteúdos visuais.
Nunca foi tão fácil capturar uma fotografia ou vídeo!
Já verificaram quantas apps há para fotografia e vídeo? Milhares delas!
E todas com capacidades fantásticas para edição e publicação nas redes!
Além do mais, os telemóveis andam sempre nos nossos bolsos e carteiras!
Neste momento, é muito mais fácil exprimirmo-nos visualmente do que em texto. Uma imagem vale mesmo mil palavras!
Nunca foi tão fácil capturar uma fotografia ou vídeo!
Já verificaram quantas apps há para fotografia e vídeo? Milhares delas!
E todas com capacidades fantásticas para edição e publicação nas redes!
Além do mais, os telemóveis andam sempre nos nossos bolsos e carteiras!
Neste momento, é muito mais fácil exprimirmo-nos visualmente do que em texto. Uma imagem vale mesmo mil palavras!
Mas será que estou a exagerar? Talvez!
Eu gosto de acreditar nas capacidades das novas tecnologias!
Mas o que é certo é que algo está a acontecer!
Flickr, Tumblr, Instagram, Pinterest, Draw Something, Cinemagram, Viddy, Socialcam, Vimeo, Vine… estas redes não são apenas coincidências!
É uma tendência emergente e não a podemos ignorar!
Helder Gonçalves
Eu gosto de acreditar nas capacidades das novas tecnologias!
Mas o que é certo é que algo está a acontecer!
Flickr, Tumblr, Instagram, Pinterest, Draw Something, Cinemagram, Viddy, Socialcam, Vimeo, Vine… estas redes não são apenas coincidências!
É uma tendência emergente e não a podemos ignorar!
Helder Gonçalves
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