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Todas as temáticas sobre a Comunicação. Notícias frescas sobre as últimas tendências do meio!

Equipa diversificada por profissionais do meio

A nossa equipa é composta por diferentes profissionais da área da Comunicação. Assessoria, Comunicação Corporativa, Redes Sociais, Protocolo e Marketing Pessoal são temas que semanalmente vamos abordar por aqui!

Assessoria de imprensa

Abordagem de questões/temáticas que se colocam frequentemente aos assessores de imprensa.

A Comunicação e as Redes Sociais

A disseminação de informação pelas redes sociais mudou totalmente o paradigma do tempo em relação à prática da comunicação empresarial, sobretudo no que diz respeito à assessoria de imprensa. Hoje, possuir uma cultura de comunicação é insuficiente. É necessário ter uma cultura de comunicação em tempo real,

Comunicação Corporativa

A comunicação corporativa é essencial para empresas e precisa ser colocado em prática para otimizar a eficiência do trabalho corporativo.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Ajude os seus funcionários a encontrarem a sua voz nas redes sociais!


As redes sociais desempenham um papel essencial na amplificação da voz dos funcionários bem como na comunicação interna entre patrões e funcionários.

Por sua natureza as redes sociais são projetadas para a construção de uma comunidade, e com base no mesmo pressuposto podemos envolver os funcionários em conversações sobre temas chave da organização tais como o desempenho, colaboração, cultura e valores.
As redes sociais permitem-nos conectar uns com os outros, e criar e partilhar informações. É a comunicação “powered by the people”, um diálogo autêntico motivado por um desejo humano básico de compartilhar informações.
No entanto, as redes sociais amadureceram, assim como a capacidade das pessoas de expressarem as suas opiniões como clientes e consumidores. Por sua vez, isto também elevou as expectativas de como eles devem ser ouvidos dentro das organizações das pessoas.

Assim sendo é fundamental ter em conta que para amplificar a voz dos funcionários devemos assegurar em primeiro lugar a igualdade de acesso e oportunidades. Não deve haver diferenças entre a forma como os funcionários podem aceder às redes sociais, independentemente do seu lugar na hierarquia organizacional.

Devemos manter uma “escuta” ativa do que é dito e fomentar a existência de canais efetivos de conversação em duas vias!

O padrão de comunicação deve mudar de unidirecional para bidirecional ou multi-direcional. Atualmente as tecnologias sociais já permitem novas formas de colaboração que compõem os mecanismos de tomadas de decisões coletivas.
Aqui ficam algumas razões para fornecer o acesso às redes sociais a todos os seus funcionários:

1- Se a sua empresa não proíbe os seus funcionários de usar um telefone ou de falar “cara-a-cara” com os seus clientes, porque é que os deve banir de conectar com os clientes via redes sociais?

2- Porque é que tem de ser míope e banir a todos o acesso às redes? Para evitar que alguém as use incorretamente? Elabore um código de conduta a aplicar!  Simples!

3- Se é uma preocupação, desenvolva e promova uma política de redes sociais, a fim de tirar o máximo proveito dela.

4- Muitos funcionários já possuem smartphones e podem aceder a eles sempre que quiserem, mesmo quando estão a trabalhar!

5- Eu posso contactar com mais de 10.000 clientes via Twitter ou Facebook, mas não posso conectar com os meus colegas de trabalho! Isto é loucura!

6- Proibimos os nossos funcionários de lerem jornais? Será que há alguma diferença?

7- É importante fazer a diferença entre a abertura das redes sociais para os funcionários 'lerem' e abrir as redes para o pessoal 'postar'. Será que quem manda entende a diferença?

 8- As recentes investigações indicam que os funcionários não vão ler ou “gostar” dos conteúdos que a empresa pública nas redes, se forem proibidos de olhar para os mesmos no trabalho! Não nos podemos esquecer que em muitos dos casos os funcionários são moradores e clientes!

9- Os funcionários podem ser defensores da organização. Por que criar esta barreira desnecessária?

10- Se o uso das redes sociais pelos funcionários trazem riscos de vírus para a organização é porque as suas “firewalls” não prestam ou estão mal configuradas!

11- É muito fácil banir ou avisar um funcionário que fez um uso inadequado das redes sociais no local de trabalho. Mas não devemos penalizar todos com um “banir” coletivo na organização!

12- Você vai criar a si mesmo uma barreira de credibilidade ao proibir o uso das redes sociais no trabalho. A maioria dos funcionários são adultos e auto-regulam o seu comportamento.

13- Se seus clientes estão a usar as redes para fazer perguntas porque raio você impede que o seu pessoal os ajude através destes canais?

14- Banir o acesso às redes sociais significa que a organização não confia nos seus funcionários! E sugere igualmente que as chefias não conseguem controlar os seus funcionários! Ou seja, desorganização interna e ausência de liderança!

Helder Gonçalves

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O que é “Liderança”?


Se (e é um grande SE) antes de ser um líder, o sucesso rodava todo à sua volta, ao seu desempenho pessoal, às suas contribuições individuais, à sua capacidade para realizar as tarefas, agora que é um líder, os seus resultados não dependem de si; agora, o maior resultado que deve alcançar está na sua capacidade de inspirar o sucesso dos outros, na sua capacidade para construir e fazer crescer uma equipa de alto desempenho.


Vá ao Google e procure “Liderança”; vá lá, eu espero…
Eu fiz isso, para escrever este artigo e encontrei 312 milhões de resultados!!!

A Amazon tem mais de 100,000 livros sobre o assunto; cada um deles apresenta as únicas 5 regras, as 11 novas regras, as 21 leis irrefutáveis da liderança, etc, etc, etc…
Confuso, quando apenas queremos alterar a nossa percepção e mudar o nosso comportamento!
Pelo meu lado, tenho escrito muito sobre liderança, ao longo destes 10 anos; enquanto Coach, speaker e formadora, vejo que a liderança (e não qualquer tipo de liderança, mas sim aquela que é verdadeira e importante) é instrumental para o sucesso do seu negócio.

Dito isto, será que o mundo precisa de mais uma opinião sobre líderes, quando já estamos inundados de vozes sobre o tema? Talvez não.

Por isso, em vez de acrescentar mais complexidade ao tema, vou colocar-lhe uma pergunta simples:
O que é LIDERANÇA?

A questão engana porque, apesar da aparente simplicidade, não existe apenas uma resposta correcta. Se perguntar a 10 pessoas, receberá 13 pontos de vista diferentes!
Pessoalmente, gosto da definição dada por Kevin Kruse, num artigo da Forbes deste ano. A definição deste autor, perito em liderança e empreendedor tem ajudado os meus clientes a enquadrar a liderança como um conceito; recorro a ela muitas vezes, pela sua simplicidade, clareza e frontalidade.
Kruse define liderança como “um processo de influência social, que maximiza o esforço dos outros para o alcance de um objectivo”.
Para mim, esta definição clarifica vários temas. Em primeiro lugar, liderança não é “ser o chefe” e não nos é concedida pelo simples facto de sermos o chefe.

Podemos ser o fundador da empresa, o financiador, o CEO – mas podemos não ser um líder.

A liderança não é um papel, é um PROCESSO de influência: aqueles que escolhemos liderar têm também de escolher ser liderados e, especialmente, escolhê-lo a SI para os liderar.
Em segundo lugar, o impacto da liderança não se vê no líder, mas sim nas pessoas que lidera. Não é por acaso que Kruse usa a palavra “outros” em vez de “seguidores”, “empregados” ou outro termo que transcreva autoridade directa. Esses “outros” podem ser, de facto, empregados que reportam a si; podem ser também sócios, pares e (sim, é verdade) até mesmo o seu chefe, o seu principal investidor ou toda a direcção da empresa.

Em terceiro lugar, Kruse fala de “alcance”. Tal como a liderança não é algo que você é, mas antes algo que FAZ, a liderança não acaba consigo mas antes com os resultados que cria.
Levando o pensamento de Kruse mais longe, eu proponho que se um executivo ou dono de empresa quer que a sua empresa cresça, ele ou ela devem compreender e tornar reais  estes dois conceitos de liderança:

Os líderes alcançam resultados
Quer seja o CEO ou um estagiário (sim, claro que um estagiário pode ser um líder), na realidade é para isto que é pago. Deve entregar resultados mensuráveis e significativos que contribuam para alcançar a sua visão e os seus objectivos. Apesar de opiniões contrárias, a liderança não é um conceito enevoado ou uma das chamadas “soft skills”, que ninguém consegue medir. A qualidade da sua liderança é, na realidade, medida pelos resultados que lhe permite apresentar.
Se (e é um grande SE) antes de ser um líder, o sucesso rodava todo à sua volta, ao seu desempenho pessoal, às suas contribuições individuais, à sua capacidade para realizar as tarefas, agora que é um líder, os seus resultados não dependem de si; agora, o maior resultado que deve alcançar está na sua capacidade de inspirar o sucesso dos outros, na sua capacidade para construir e fazer crescer uma equipa de alto desempenho.
Isso leva-nos à segunda distinção importante:
Os líderes não criam seguidores, mas sim outros líderes

Podia escrever um livro enorme sobre porque é que as pessoas escolhem trabalhar com quem as eleva mas vemos que esse é um dos valores fundamentais nas empresas que desejam crescer.
O valor da criação de outros líderes é surpreendentemente claro, directo e básico num conceito de crescimento empresarial.
Se as pessoas que selecionou para a sua organização não estão a crescer mentalmente, a expandir as suas capacidades, a tornarem-se capazes de liderar outros e a criar iniciativas, nunca serão capazes de desenhar e executar as tarefas mais exigentes que advirão com o crescimento. Por outras palavras, você precisa de um plano claro e de identificar sucessores capazes de assumir os deveres de líderes, quando o crescimento o chamar para outros desafios. Parece lógico, mas uma sondagem recente mostra que apenas 8% das organizações têm um plano robusto para a sucessão, nos papéis empresariais mais críticos. Sem isso, a sua empresa (e você) estão enterrados, sem hipótese de crescer.
Nestas breves linhas, apenas esbocei algumas ideias. Adorava conhecer a sua opinião.

Como define liderança?
Quais são as características mais importantes para uma boa liderança?
Como a pratica na sua organização?


Até breve  & Get results!
Helena Gonçalves
Executive Coach

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Hino da UEFA Champions League



Em dia de sorteio da edição 2013/2014, decidi abordar alguns elementos ligados à organização dos jogos da principal competição europeia de clubes a UEFA Champions League.

Esta prova foi antecedida pela então denominada Taça dos Campeões Europeus, que ao contrário do que sucedeu mais tarde, não era uma iniciativa da União das Associações Europeias de Futebol, mas sim idealizada pelo jornal francês L´Équipe e que funcionava por convites aos clubes. Os primeiros 16 clubes iniciaram a competição em 1955 e o primeiro jogo desta prova teve lugar em Lisboa com participação do Sporting Clube de Portugal.

Em 1992/93 e já sob a égide da UEFA foi introduzido um novo modelo de competição com o nome Champions League, substituindo a anterior Taça dos Clubes Campeões Europeus.

Um dos elementos de maior destaque desta prova, passou pela criação de um hino próprio, que é tocado em todos os jogos e em todos os estádios, com a presença das equipes em campo, sendo referido por jogadores inúmeras vezes como um dos momentos mais arrepiantes e mais impressionantes.

O hino é uma adaptação feita por Tony Britten da música "Zadok the Priest" de George Frideric Handel. Em 1992, a UEFA contratou Britten para criar um hino para a instituição e sua Liga dos Campeões.
Então Britten, junto com a Royal Philharmonic Orchestra e o coro da Academia de St. Martin criaram o hino. O interessante é que ele é cantado em três idiomas diferentes: Inglês, alemão e francês, que são os idiomas oficiais usados pela UEFA.

Aqui fica a letra e a respectiva tradução, do hino oficial da UEFA Champions League

Ils sont les meilleures equipes

Sie sind die allerbesten Mannschaften
The main event
Refrain:
Die MeisterDie Besten
Les Grandes Equipes
The Champions

Une grande reunion
Eine grosse sportliche Veranstaltung

The main event

Ils sont les meilleurs

ie sind die Besten

These are the champions


Refrain:
·        
Die MeisterDie Besten

Les Grandes Equipes

The Champions

Tradução:

· São as melhores equipes, são as melhores equipes, o principal evento. Os mestres, os melhores, as melhores equipem, os campeões. Os grandes e os melhores! Um grande, um soberbo encontro, o principal evento: Estes são os homens, eles são os melhores, Estes são os campeões! Os mestres, os melhores, as melhores equipes, os campeões. Os mestres, os melhores, as melhores equipes, os campeões."

Miguel Macedo


terça-feira, 16 de julho de 2013

The million dollar question


Como eu tenho a certeza de que o meu evento terá cobertura mediática?”.  É esta a pergunta mais ouvida pelos assessores de imprensa.


Os clientes, quaisquer que sejam, se ‘compraram’ os serviços de um assessor de imprensa esperam resultados. Todavia, não existem fórmulas mágicas. O assessor de imprensa não é o Harry Potter. Não é com truques que se garante a cobertura mediática de um evento, mas com trabalho, muito trabalho.

Até o José Mourinho quando promete títulos para os clubes de futebol que orienta sabe que há sempre o risco (ainda que seja ínfimo) de isso não acontecer. 

O mesmo acontece no dia-a-dia do assessor de imprensa. Trabalha-se o ‘risco’ para que seja reduzido, mas ele existe sempre. Quem disser o contrário, está a mentir.


A nota de imprensa pode ser muito apelativa. O contacto telefónico ou via e-mail pode ser muito simpático. Mas são várias as circunstâncias que determinam o sucesso do evento.


É óbvio que o trabalho de formiguinha, que ninguém vê, colhe mais tarde os seus frutos. A relação de confiança que se estabelece com os órgãos de comunicação social deve ser sempre encarada como um investimento a longo prazo.


O bom assessor de imprensa não lhe dá garantias de nada. Porquê? Porque o seu trabalho assenta num “trapézio”. Na véspera de um evento, pode ter a confirmação da presença de todos os jornais, rádios, revistas e televisões, e, no momento, surgir um imprevisto como a demissão do Governo, um incêndio de enormes proporções, um choque em cadeia numa autoestrada ou a morte de uma figura importante, e no dia do evento não aparecer ninguém para fazer a cobertura.


Há sempre esse risco. Também há o risco de não ser considerado importante por uns, mas sim por outros. Há eventos que consideramos pouco mediáticos e que, posteriormente, se revelam interessantes para um canal de televisão ou uma revista. Nunca sabemos.


A tarefa mais importante do trabalho de um assessor de imprensa não é garantir a cobertura mediática, mas sim gerir egos. E sobre isso falarei num próximo artigo.

Dulce Salvador

quarta-feira, 3 de julho de 2013

It’s communication, stupid!!!


Na campanha presidencial de Bill Clinton, um colaborador tinha um cartaz na parede: “It’s the Economy, stupid!”.
Sim, nos anos 90, toda a propaganda política se resumia à Economia. Neste ano de 2013… Também!
No entanto, mais do que a economia, é a forma como a comunicamos. A comunicação tem de se adequar ao público alvo, é uma das regras básicas. Pratica-a? Vamos lá testar essa premissa…
Conhece o “elevator pitch”? A ideia é esta: imagine-se num elevador, comigo.

Vamos subir até ao 5º andar e, nesse espaço de tempo, deve apresentar-se e mostrar-me o que o distingue de tantos outros (comerciais, políticos, telemarketeers, frases no facebook, etc, etc, etc).

Tem esses minutos para me atrair a atenção. Pronto?
Vou ser generosa… Dou-lhe 10 minutos para pegar em papel, lápis e escrever umas breves frases sobre a pessoa que melhor conhece no mundo: você!!
Vá, escreva, enquanto vou buscar um chá gelado… Até já!
Já escreveu? Ainda não??? Bom, vou ver os e-mails e já volto!
Ok, acabou o tempo! Leia-me então o que escreveu! Hummm…. Parece-me bem, interessante qb, mas….

Adequou o que escreveu/disse a quem EU sou?? Usou os 10 minutos (e o tempo extra) para me pesquisar no site da Coomunication Advisory? Ou pesquisou-me na net? Distraiu-se!!!

Não estávamos a falar de adequar a comunicação a quem o escuta/lê? É esse o erro crasso em quase todas as comunicações: apesar de vivermos numa era de facílimo acesso à informação, não usamos tempo para pesquisar aqueles com quem vamos comunicar. Não os conhecemos. Tomamo-los por mais um número!

Quanto mais adaptamos o nosso discurso a quem o escuta, menos resistência emocional criamos. Menos incompreensão. Menos discordância. Ultrapassamos as barreiras mais facilmente, ganhamos a sua concordância e evoluímos na plataforma comunicacional.
O meu ponto essencial é este: antes de comunicar, escute! Coloque questões. Indague!
Conheça aqueles com quem comunica!
Ponha em prática o famoso provérbio árabe: “temos dois ouvidos e uma boca, para escutarmos mais do que o que falamos”.

Se o seu interlocutor afirma: “na sua empresa ninguém tratou do meu caso!”, saiba o que se passou concretamente; quando; onde; com quem; quantifique; especifique; e só depois ofereça a sua ajuda e tente solucionar o problema.

Enquanto conversa com ele, tente identificar a comunicação que mais se adequa: emocional? Factual? Criativa? Quantitativa? Regrada? Rápida? Calma?
Existem regras para conversar com cada tipo de interlocutor e, dessa forma, obter os melhores resultados!

Mas isso será tema das próximas conversas, na Communication Advisory.

Até breve (e vá praticando o seu “elevator pitch”)!

Helena Gonçalves
Executive Coach

terça-feira, 2 de julho de 2013

Os Símbolos da União Europeia

A propósito da entrada do vigésimo oitavo membro na União Europeia, a Croácia, importa ter em mente quais os símbolos da União Europeia e em particular a sua bandeira, que permanece com as 12 estrelas e não as aumentam à medida da entrada de cada novo Estado, como alguns pensam.


De acordo com o a informação Oficial da União Europeia, são três os seus símbolos.

1. A bandeira
2. O hino
3. O lema
O portal da União europeia disponibiliza a todos os interessados uma informação completa sobre esta questão, tal como no caso da bandeira, as especificações gráficas da mesma, a possibilidade de descarregar imagens para reprodução e no caso do hino, uma versão do mesmo gravado em 1994 no Teatro da Trindade em Lisboa.

A Bandeira da União

"A história da bandeira começa em 1955. Nessa altura, a União Europeia existia apenas sob a forma da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, com seis Estados-Membros. No entanto, alguns anos antes tinha sido criado um outro organismo - o Conselho da Europa - que reunia um número superior de membros e cuja função consistia em defender os direitos do Homem e promover a cultura europeia.

O Conselho da Europa procurava um símbolo que o representasse. Após alguma discussão, foi adoptado o presente emblema - um círculo de doze estrelas douradas sobre fundo azul. Nalgumas culturas, o doze é um número simbólico que representa a plenitude, sendo também, evidentemente, o número dos meses do ano e o número de horas representadas num quadrante de relógio. O círculo constitui, entre outras coisas, um símbolo de unidade.

O Conselho da Europa convidou seguidamente as outras instituições europeias a adoptarem a mesma bandeira e, em 1983, o Parlamento Europeu seguiu o seu exemplo. Por último, em 1985, os Chefes de Estado e de Governo da UE adoptaram esta bandeira como emblema da União Europeia - que nessa altura era designada por Comunidades Europeias.

Desde o início de 1986, todas as instituições europeias adoptaram esta bandeira.
A bandeira da Europa é o único emblema da Comissão Europeia - o órgão executivo da UE. Outras instituições e organismos da UE usam um emblema próprio, para além da bandeira da Europa."


O Hino Europeu


"O hino europeu não é apenas o hino da União Europeia, mas de toda a Europa num sentido mais lato. A música é extraída da 9ª Sinfonia de Ludwig Van Beethoven, composta em 1823.

No último andamento desta sinfonia, Beethoven pôs em música a "Ode à Alegria", que Friedrich von Schiller escreveu em 1785. O poema exprime a visão idealista de Schiller, que era partilhada por Beethoven, em que a humanidade se une pela fraternidade.


Em 1972, o Conselho da Europa (organismo que concebeu também a bandeira europeia) adoptou o "Hino à Alegria" de Beethoven para hino. Solicitou?se ao célebre maestro Herbert Von Karajan que compusesse três arranjos instrumentais - para piano, para instrumentos de sopro e para orquestra. Sem palavras, na linguagem universal da música, o hino exprime os ideais de liberdade, paz e solidariedade que constituem o estandarte da Europa.


Em 1985, foi adoptado pelos chefes de Estado e de Governo da UE como hino oficial da União Europeia. Não se pretende que substitua os hinos nacionais dos Estados?Membros, mas sim que celebre os valores por todos partilhados de unidade e diversidade."


O Lema

Unida na diversidade” é o lema da União Europeia.
Este lema significa que na UE os europeus estão unidos, trabalhando em conjunto pela paz e pela prosperidade, e que o facto de existirem diferentes culturas, tradições e línguas na Europa é algo de positivo para o continente. "

Miguel Macedo


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Notas de imprensa ou Comunicados?


As célebres Notas de Imprensa anunciam, por norma, algo importante que merece a cobertura ou, no
mínimo, a sua divulgação num órgão de Comunicação Social.

As notas de imprensa devem ser usadas como ‘convocatórias’ . Devem ser apelativas e interessantes, suscitando a curiosidade, mas sem exagerar. As notas de imprensas devem ser sempre ‘verdadeiras’. Para tentar ‘vender’ um determinado evento, os assessores de imprensa são tentados, muitas vezes, a exagerar na sua importância ou grandiosidade. O que acontece é que, no local, os jornalistas se apercebem que foram ‘enganados’. Um exemplo: o assessor de imprensa anuncia “Milhares de pessoas recebem cortejo de carnaval com 30 carros alegóricos”. O jornalista chega ao local, vê ‘meia dúzia de gatos-pingados’ na assistência e 30 carros alegóricos ‘fraquinhos’…

As notas de imprensa também não devem revelar tudo. Caso contrário, o assessor de imprensa corre o risco de não ter ninguém a cobrir o evento. Se a informação divulgada for suficiente, então a presença no local, além de acarretar custos, é desnecessária. Qualquer informação adicional deve ser entregue no próprio dia e no local, ou, posteriormente, enviada por e-mail juntamente com fotos ou vídeos do evento.

Para assumir uma posição sobre determinado assunto ou anunciar uma decisão extremamente importante, o comunicado é o melhor suporte. Frequentemente usado em substituição da conferência de imprensa, o comunicado evita que os intervenientes sejam confrontados pelos jornalistas com questões difíceis.

Quando o tema é polémico e justifica um esclarecimento, o comunicado é o ideal. Deve ser claro para que não haja necessidade de novas declarações para explicar o que o interveniente quis dizer. Na minha opinião, e apesar da insistência quer de rádios quer de televisões, o comunicado nunca deve ser ‘explicado’ pelo interveniente. Bem sei que, para os meios audiovisuais, a imagem e o som são fundamentais, mas para isso existe a citação.

Dulce Salvador

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Qual o melhor uso do Instagram para uma instituição pública?



O Instagram é uma forte rede social que pode igualmente ser partilhada no Twitter e no Facebook! Neste momento assistimos a uma enorme adesão à fotografia "social", muitos a estão a utilizar, pelo que faz sentido estar onde as pessoas estão!


Através da publicação de imagens interessantes, do nosso património, dos nossos eventos e iniciativas, podemos transmitir conteúdo às pessoas! Usamos o Instagram para demonstrar às pessoas a realidade das nossas cidades, mas acima de tudo queremos que sejam as pessoas que cá vivem, ou as pessoas que nos visitam, a publicar essa mesma realidade!
Queremos mostrar a nossa cidade ao Mundo! 
Assim sendo, não publicamos fotos em nome próprio, em nome da instituição, mas criámos algumas hashtags para as pessoas publicarem o que quiserem sobre esses temas. Todas elas são encaminhadas para a nossa página do Facebook, alargando, desse modo, o alcance das mesmas!
Assim, os nossos funcionários, políticos, habitantes ou visitantes, TODOS podem publicar algo sobre #matosinhos!
É uma nova forma de comunicar, integrada na nossa comunicação digital.
É algo que queremos ajudar os nossos munícipes a beneficiarem dela!

Helder Gonçalves



quarta-feira, 19 de junho de 2013

A Fotografia social na nossa estratégia de comunicação



Você recorda-se da última vez que se sentou e leu na íntegra um artigo na Internet? Vamos lá, admita! 

E convém lembrar que pesquisar por um conjunto de tópicos de notícias não conta!


O que eu estou a referir-me é quando é que leu um artigo do princípio ao fim? 
Já foi há algum tempo, não foi?

Temos que ser realistas! 


Estamos todos demasiadamente ocupados nas nossas vidas e os nossos hábitos na Internet refletem isso mesmo.


Como estamos tão ocupados, não temos tempo para ler as coisas atentamente, pelo que começamos a considerar a comunicação visual mais acertada para as nossas necessidades. Isto quer dizer que as imagens estão a ocupar uma parte cada vez maior nas nossas atividades diárias. Se vamos para o online, para a internet, temos tendências para focar a nossa atenção nas imagens, e é por isso que o Instagram se tornou um sucesso.

Mas não é só por isso: o texto não tem o mesmo poder das imagens. Uma imagem tende a ter 4 vezes mais influência do que um texto! Já diz o ditado: “Uma imagem vale mais do que mil palavras!”. É por isso que o Twitter introduziu imagens na sua rede e o Facebook criou a Timeline para tornar as suas páginas mais visuais.

O Instagram cresceu de 5 milhões para 80 milhões de utilizadores desde o seu lançamento em Outubro de 2010. Mais de um bilião de fotos são adicionadas por dia na sua rede. Foi comprada pelo Facebook por um bilião de dólares em Abril. Os jovens estão aderir em massa!

O Pinterest, a rede social com o crescimento mais rápido de sempre, baseia-se igualmente na imagem!

Acreditem, a comunicação visual é enorme e está a crescer a um ritmo acelerado!

Razões para este rápido crescimento?
Os telemóveis de última geração. Os ditos Smartphones!
A rápida implementação deste género de equipamentos veio transformar a relação que temos com o telemóvel.

Quanto tempo da utilização diária do telemóvel é despendido para efetuar chamadas?
Quanto tempo passamos nas redes sociais, ou a ler os emails profissionais e pessoais, ou a utilizar aplicações?
Certamente muito mais tempo do que a falar ao telemóvel!
Os equipamentos móveis estão a tornar cada vez mais fácil a produção de conteúdos visuais.
Nunca foi tão fácil capturar uma fotografia ou vídeo!
Já verificaram quantas apps há para fotografia e vídeo? Milhares delas!
E todas com capacidades fantásticas para edição e publicação nas redes!
Além do mais, os telemóveis andam sempre nos nossos bolsos e carteiras!

Neste momento, é muito mais fácil exprimirmo-nos visualmente do que em texto. Uma imagem vale mesmo mil palavras!
Mas será que estou a exagerar? Talvez!
Eu gosto de acreditar nas capacidades das novas tecnologias!
Mas o que é certo é que algo está a acontecer!

Flickr, Tumblr, Instagram, Pinterest, Draw Something, Cinemagram, Viddy, Socialcam, Vimeo, Vine… estas redes não são apenas coincidências!

É uma tendência emergente e não a podemos ignorar!

Helder Gonçalves

terça-feira, 18 de junho de 2013

Dossier de Imprensa: o que conter?

Tudo menos a chamada ‘palha’. 

Sim, porque há empresas e pessoas que pensam que um dossier de imprensa deve ter tudo aquilo que diz respeito a um evento… mesmo o que não tem interesse nenhum!


Apenas a informação pertinente (e complementar) deve constar neste documento. Se a Nota de Imprensa visa informar / dar conhecimento / convocar, o Dossier de Imprensa deve incluir informação mais detalhada, se possível ilustrada com imagens / quadros / gráficos / fotografias, mas desde que seja útil.

O dossier de imprensa de um evento como um festival, uma feira medieval ou uma corrida de automóveis deve apresentar um breve resumo que contextualize a sua organização, assim como os horários, o programa e o seu alinhamento, a localização (se possível com mapa), as bilheteiras, as saídas de emergência, os condicionalismos de trânsito, os transportes, a informação/biografia sobre os intervenientes (grupos, bandas) ou as actividades previstas. 

O documento deve ainda incluir breves declarações do promotor/organizador e os logos de quem patrocine e/ou apoia o evento.

Os dossiers de imprensa (em papel ou em suporte digital) devem ser entregues em mão aos jornalistas presentes no evento. Todavia, podem ser posteriormente enviados por via electrónica para quem não pôde – e avisou atempadamente- fazer a cobertura no local.

Caso o assessor de imprensa entenda que deve privilegiar um determinado órgão de Comunicação Social na divulgação do evento, a distribuição do dossier de imprensa pode ser antecipada mediante uma negociação entre todas as partes envolvidas.

Dulce Salvador

segunda-feira, 17 de junho de 2013

5 Ideias fundamentais para o Profissional de Protocolo


1.   Organização – a preparação de qualquer evento deve ser precedida por um exaustivo trabalho de preparação de todos os pontos considerados necessários, de todos os cenários eventuais.

2.  Bom senso – um responsável de protocolo deverá na sua actuação, ter sempre em conta que cada situação é única, cada situação é inédita e por isso muitas vezes somos surpreendidos por factos inesperados, pelo que a resolução dos mesmos deve sempre ter em conta uma boa dose de bom senso.
3.   Discrição - os profissionais de protocolo, devem sempre actuar de acordo com as necessidades da sua função, das suas obrigações, mas de uma forma discreta, o mais invisível possível. O centro das atenções deve estar virado para outras figuras de cada cerimónia.
4.   Conhecimentos – Um bom profissional de protocolo deve conhecer o mais possível toda a legislação existente sobre a actividade protocolar.

5.   Apresentação – A par da forma de estar num evento, alia-se a forma como um profissional de protocolo se deve apresentar em termos de vestuário. A adaptação a cada situação é fundamental mas o elemento da discrição assume igualmente uma grande importância.

Miguel Macedo

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Marcas: As mudanças de paradigma


A conjuntura actual do mercado levou a que as marcas se reinventassem para poder continuar a chegar e fidelizar o seu público.

Desde a inovação, até ao envolvimento do público com as estratégias de comunicação e até mesmo à produção, tudo foi utilizado para continuar a expandir e fidelizar o público, bem como expandir para novos mercados.

A sustentabilidade das marcas, bem como as Políticas de Responsabilidade Social e Ambiental, sempre foram assuntos que preocuparam a generalidade das mesmas, mas nunca na história se viram tão ligadas ao próprio consumo como agora.

Questionado na D&dD AwardsJustin DeKoszmovszky, Director de Estratégia de Sustentabilidade da Puma, defendeu a tese de que o futuro dos artigos de consumo já não passa pela venda dos mesmos, mas pela reinvenção do modelo de distribuição, com a fidelização do público que possa levar inclusivamente ao retorno do artigo usado à própria marca para reciclagem.

"No futuro, podemos nem sequer vender os sapatos/sapatilhas. E se os alugar-mos, ou se forem parte dos benefícios de uma fidelização em termos de lealdade à marca, ou num pacote maior de serviços em que este esteja incluído? Como é que mudamos do paradigma de consumidor zombie, para um paradigma de consumidor informado, atento, envolvido? Esse é o próximo passo, como havemos de criar este envolvimento e criar valor da marca. É um mundo totalmente novo para os criativos e para o Marketing".

A Puma já tem pontos de entrega para modelos usados, para que possam ser reciclados e remontados, mas Justin pensa que ainda há um longo caminho a percorrer, se as marcas quiserem ser realmente sustentáveis.
Mas a realidade é que os paradigmas para o consumo estão a mudar, e com eles, todo o mundo como o vemos.

Está pronto para a mudança?

Jaime Brandão

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Instrumentos de Protocolo


A lei nº 40/2006, de 25 de Agosto

Se tivermos de pensar sobre o que serão instrumentos de protocolo, no sentido das ferramentas que podemos ter à nossa disposição para analisar e preparar um determinado evento ou cerimónia sob o ponto de vista protocolar, o primeiro desses instrumentos terá de ser a Lei nº 40/2006, de 25 de Agosto, conhecida como a Lei de Precedências do protocolo do Estado português.

Esta lei, tem um total de 44 artigos, divididos em VII secções e dispõe  de elementos de trabalho fundamentais para levar a cabo de uma forma eficaz a organização protocolar de um evento.

Desde logo, porque ela assume aquilo que se pode definir como a realidade jurídica do protocolo. Ou seja estamos perante uma Lei do Estado Português, o que nos obriga à sua aplicação, de acordo com o seu objecto e âmbito de aplicação. 

Esta Lei, por outro lado assume-se como um instrumento acima de tudo facilitador do processo sempre complexo do âmbito protocolar, pelo que não lhe dar valor, será um erro enorme para qualquer responsável de protocolo. 

Sobressai do seu conjunto de artigos obviamente, o artigo 7º, que estabelece a lista oficial de precedências do estado português, com 58 posições, algumas delas muitas vezes até de difícil identificação, mas que nos oferece a possibilidade de planear da melhor forma, precedências de lugares e de discursos, lugares de mesa, de acordo com a posição de cada uma nesta lista.

Mas, esta Lei nº40/2006 de 25 de Agosto, como disse é um instrumento fundamental de trabalho para qualquer responsável de protocolo, e como tal tem de ser sempre vista como um todo. Todos os seus artigos têm e devem ser vistos de forma interligada, de forma harmoniosa e obedecendo sempre à legalidade da lei, mas também tendo sempre em conta e nunca esquecendo algo fundamental em protocolo, o bom senso.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

O que NUNCA se deve fazer


A base de contactos de um assessor de imprensa é o seu principal instrumento de trabalho. Ao contrário do que muitas vezes se pensa, uma boa base de contactos não é apenas uma lista de nomes, números de telefone ou endereços eletrónicos. Para isso existem as páginas amarelas ou os motores de pesquisa na Internet.
A base de contactos de um assessor de imprensa demora anos a constituir-se. Não se aplica a todas as situações, pois, em muitos casos, a ‘negociação’ deve ser personalizada.

É óbvio que é mais fácil enviar uma nota de imprensa ou comunicado para TODOS os contactos, mas isso não garante sequer a sua divulgação. Há assuntos ou eventos que interessam mais a uns do que a outros. Como tal, o envio deve ser ponderado e seletivo consoante o grau de interesse.
O assessor de imprensa também não pode ser visto como ‘um porreiraço’. Ceder a sua base de dados - nem que seja à professora dos filhos para divulgar a festa de Natal da escola - é um erro. Informação é poder.

Ao ceder o nosso instrumento de trabalho, estamos a dar um sinal que o nosso trabalho se limita a carregar num botão. Ajudar não é dar tudo numa bandeja. Ajudar é dizer o que é preciso fazer.

O trabalho de um assessor de imprensa paga-se. Não é com estas “benesses” que se criam oportunidades de trabalho.

Dulce Salvador

terça-feira, 4 de junho de 2013

Comunicar para si! Comunicar consigo!


Um pouco por todo o mundo, os governos - nacionais e locais - estão a deparar-se com novas exigências, novas expectativas e um rápido crescimento de tecnologias e ferramentas, que possibilitam o aumento da participação cívica dos cidadãos na política.
As novas ferramentas digitais permitem às instituições acelerar os processos e as tomadas de decisão, tornando-as, assim, mais eficientes, mais próximas dos cidadãos e das suas verdadeiras necessidades.
Vivemos atualmente uma fase em que a maior parte das instituições governamentais estão a dirigir a sua comunicação para as redes sociais. Para muitos responsáveis políticos, as redes sociais são o Santo Graal da democracia do século XXI, pois reaproximam os cidadãos da vida ativa e, por sua vez, da confiança pública.
Esta “excitação” atual sobre as redes sociais e as suas plataformas interativas representam uma alteração significativa na forma de pensar das organizações públicas, que ainda há bem pouco tempo estavam focadas em expandir o e-Government.
O arquétipo da estrutura do e-Government assentava num portal web, numa espécie de “loja de serviços” para cidadãos e empresas, onde podiam aceder a informação e serviços governamentais. Em contraste, as redes sociais e as aplicações web 2.0 fomentam a interatividade, a co-produção de conteúdos e a subscrição de informações específicas. As instituições, que procuravam levar os seus cidadãos a usarem os seus portais, estão, neste momento, a verificar que podem atrair um maior número de pessoas, se a sua informação for divulgada através dos meios onde atualmente se encontram os cidadãos: meios tradicionais (jornais), redes sociais e mobile.
No entanto, em vez de nos focarmos nas terminologias web2.0, devemos pensar que as redes sociais são novos canais de comunicação, que possuem regras e hábitos diferentes dos canais tradicionais.
As redes sociais têm tendência para ser:
Interativas em vez de autoritárias: as redes sociais facilitam as conversações em vez de histórias. Muito do valor acrescido aos “posts” é fornecido pelos utilizadores, que respondem e recomendam os mesmos;
Pessoais em vez de institucionais: os utilizadores mantêm grande discrição sobre os seus “canais” pessoais, subscrevendo somente a informação que querem e pretendem receber, ignorando todo o resto;
Segmentadas em vez de massa: mesmo uma larga audiência de seguidores nas redes sociais de uma grande entidade institucional é pequena em relação aos standards da rádio ou da televisão. Mas, por outro lado, as redes sociais facilitam uma mais voluntária, interativa e simétrica relação entre a instituição e a sua audiência. Uma mensagem acertada pode circular rapidamente através destas redes para o público em geral.
Atualmente, existem dois tipos de reação face à presença nas redes: aqueles que tornam estes serviços como parte integral da estratégia de comunicação com o público e imprensa, e outros que continuam a demonstrar-se cépticos em relação às redes sociais, considerando-as como pontos de distração.
No entanto, para a maior parte das instituições, as redes sociais são, neste momento, o meio essencial de comunicação, considerando-se verdadeiramente satisfeitos com a experiência obtida. Esta alteração na forma de comunicar possibilitou criar uma linha direta com os seus seguidores, bem como cativar uma audiência mais nova para os assuntos relacionados com a sua comunidade. Sentem-se verdadeiramente satisfeitos com o número de pessoas que optam por subscrever voluntariamente as suas notícias.
As redes sociais podem gerar muitas oportunidades devido à forma como conseguem angariar o feedback do público (ideias, criatividade), fornecendo conteúdos bases para os decisores políticos trabalharem, rejuvenescendo, deste modo, a democracia.
Os cidadãos têm, assim, um papel ativo na participação direta nas decisões dos governos, obrigando-os, em muitos dos casos, a repensarem estratégias, políticas, de forma a irem de encontro às verdadeiras necessidades dos cidadãos.
Os governos não podem descurar esta oportunidade. Há que comunicar numa lógica assente na bidirecionalidade entre instituição e cidadãos. Isto envolve alterar a cultura de comunicação ainda existente em muitos setores, transformar a “comunicação para si” numa “comunicação consigo”, desenvolvendo ferramentas e plataformas que permitem uma maior colaboração, e inclusive, em alguns casos, as tomadas de decisões juntamente com a sociedade civil e o setor privado.
O futuro é já!
Helder Gonçalves