Comunicar ou passar uma mensagem,
seja ela de diferentes maneiras, tem sempre um público-alvo, e saber analisar
esse público é um passo para o sucesso.
Ter a certeza que a mensagem
chegou ao seu destino de uma forma clara e esclarecedora é uma preocupação
constante de qualquer orador, professor, formador ou até mesmo de um músico.
A necessidade de perceber o que
nos rodeia enquanto comunicadores é uma ferramenta imprescindível para
conseguir passar uma mensagem, mesmo abordando as artes como é o caso da
música. Passar uma mensagem repleta de emoção e sentimento, mas ao mesmo tempo
clara, é uma tarefa bastante difícil que requer por parte do músico alguma
experiência e mestria no seu instrumento, no entanto a capacidade de “ler” o
público que este tem à sua frente é uma ferramenta bastante útil que o vai
ajudar a comunicar de uma forma mais eficiente.
Por mais planeado que esteja um
evento, formação, workshop ou até um
concerto, os primeiros segundos em contato com a plateia são fundamentais para
ajustar ou adaptar o planeamento e/ou estratégia. Por vezes, seguir à risca
todo o planeamento não significa que vamos conseguir passar a mensagem
eficazmente, a experiência e a capacidade de análise instantânea da pessoa que
emite a mensagem é um fator crucial para que o grau de sucesso seja ainda
maior. A leitura que o agente comunicativo faz da audiência que tem pela frente
muitas vezes faz a diferença na hora de aproximar o emissor do recetor.
Mas então o planeamento e a
estratégia não são importantes?
Claro que são importantes, pois são estes que nos vão dar o suporte necessário para pudermos enfrentar o público da melhor maneira possível, com conteúdos, público-alvo e duração definidos e com estratégias comunicacionais já elaboradas, mas no entanto, os segundos iniciais são de extrema importância e podem fazer toda a diferença no desenrolar da atividade.
Claro que são importantes, pois são estes que nos vão dar o suporte necessário para pudermos enfrentar o público da melhor maneira possível, com conteúdos, público-alvo e duração definidos e com estratégias comunicacionais já elaboradas, mas no entanto, os segundos iniciais são de extrema importância e podem fazer toda a diferença no desenrolar da atividade.
Fazendo uma analogia com um
concerto, o primeiro contato com a assistência torna-se muito especial por isso
mesmo, é aí que em poucos segundos temos que perceber como alcançar e comunicar
com todas as pessoas que temos pela frente, de certeza que vai ser diferente de
outros momentos onde o planeamento e estratégias eram as mesmas, mas só o facto de o público ser um fator variável leva-nos a
ter em conta a sua leitura e análise, e tentar obter em poucos segundos a
melhor abordagem possível.
Em conclusão, a análise e leitura
do público é um princípio fulcral, que deve ser tido em conta para alcançarmos
o sucesso com qualquer ação comunicativa, pensando em termos musicais, um
músico pode atuar vezes sem conta no mesmo palco, com os mesmos componentes
técnicos e apresentando os mesmos temas mas no entanto a reação da audiência
vai ser sempre diferente, e isto acontece em qualquer processo comunicativo,
desde a música a uma formação organizacional específica.
Torna-se então imperativo ter em
consideração que o ser humano vive, emociona-se, adapta-se e interpreta, mesmo
tratando-se do agente comunicativo (músico, formador, professor, etc.) como do
público-alvo que o rodeia.
Francisco Lima
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