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Todas as temáticas sobre a Comunicação. Notícias frescas sobre as últimas tendências do meio!

Equipa diversificada por profissionais do meio

A nossa equipa é composta por diferentes profissionais da área da Comunicação. Assessoria, Comunicação Corporativa, Redes Sociais, Protocolo e Marketing Pessoal são temas que semanalmente vamos abordar por aqui!

Assessoria de imprensa

Abordagem de questões/temáticas que se colocam frequentemente aos assessores de imprensa.

A Comunicação e as Redes Sociais

A disseminação de informação pelas redes sociais mudou totalmente o paradigma do tempo em relação à prática da comunicação empresarial, sobretudo no que diz respeito à assessoria de imprensa. Hoje, possuir uma cultura de comunicação é insuficiente. É necessário ter uma cultura de comunicação em tempo real,

Comunicação Corporativa

A comunicação corporativa é essencial para empresas e precisa ser colocado em prática para otimizar a eficiência do trabalho corporativo.

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terça-feira, 31 de março de 2015

ProKubo a tua plataforma para trabalhar online

Tive hoje conhecimento de uma nova plataforma online que poderá dinamizar ainda mais a comunicação das pequenas empresas, mas sobretudo gerar trabalho a muitos dos profissionais da comunicação que se encontram atualmente no desemprego!

Aqui fica a sua apresentação:



"O ProKubo é uma inovadora plataforma de trabalho remoto, onde poderás encontrar os melhores profissionais e contratar todo o tipo de serviços de comunicação, marketing, criatividade e design de uma forma rápida, simples e a preços acessíveis. Assim, poderás posicionar a tua marca, produto ou serviço a um nível mais alto, de modo a obter o máximo retorno que o teu negócio merece.

O Prokubo foi criado para atender a necessidade que tinham milhares de empresas, empresários e particulares, de encontrar bons profissionais para criar ou melhorar a visibilidade dos seus negócios. Desta forma, também se tornou numa comunidade de talentos em que diferentes especialistas podem encontrar facilmente os seus clientes. A ideia é muito simples: ambas as partes poupam tempo e dinheiro, obtendo os melhores resultados. Sem taxas, nem processos complexos ou intermediários numa plataforma intuitiva e acessível para todos.

Somos uma plataforma com uma visão internacional criada e localizada em Espanha, com um projecto cuidado até ao último detalhe, que desenvolveu uma interface dinâmica, interativa e equipada com um moderno sistema de busca e de comunicação interna. Acreditamos que a melhor forma de nos apresentar, é mostrando o que somos capazes de fazer. Assim sendo, resta-nos dar-lhe as boas vindas e desejar-lhe a melhor das experiências.
"
 
 

 
Helder Gonçalves
 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PRÉMIO NACIONAL INDÚSTRIAS CRIATIVAS

O Prémio Nacional Indústrias Criativas Super Bock/Serralves é uma iniciativa pioneira em Portugal, promovida pela Unicer, através da marca Super Bock, e a Fundação de Serralves.


A organização acredita nos inconformistas, nos que não se resignam e que por isso mesmo têm um espírito criativo e empreendedor. Desde cedo reconheceram a importância do setor e foram os primeiros a promover uma competição exclusivamente dedicada às Indústrias Criativas.

São parceiros da UNICER a ADDICT, Agência Nacional de Inovação, ANJE, BPI, ESAD, Fundação da Juventude, IAPMEI, Brand New Box, Universidade do Porto, Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa Porto.

Em 2014 foi iniciada uma parceria do Prémio Nacional Indústrias Criativas (PNIC) com o programa The Next Big Idea (TNBI), que organizou o Roadshow PNIC/TNBI, destinado à divulgação do Prémio junto da comunidade universitária e dos fóruns das Indústrias Criativas.


Esta parceria mantém-se em 2015, com o Roadshow a passar, em datas devidamente publicitadas, por vários locais. Graças a esta iniciativa, permitem aos candidatos (os que efetuam a sua inscrição online na competição através do "Formulário de Candidatura PNIC/TNBI") gravarem um pequeno vídeo de apresentação da sua ideia.

No seguimento dessa parceria, o Prémio Nacional Indústrias Criativas e os seus finalistas merecem destaque no programa The Next Big Idea, do canal televisivo SIC Notícias.

Mantém-se, no entanto, o formato tradicional de candidaturas ao Prémio (não implicando, pois, a participação no Roadshow PNIC/TNBI).

Em ambos os modos de inscrição, e como sempre, todas as candidaturas são submetidas através do site: 
http://www.industriascriativas.com

Helder Gonçalves



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Só metade do Brasil vai ganhar

O Brasil é o tal país que, na definição genial de Millor Fernandes, «tem um longo passado pela frente». Ou, como sintetizou também com especial precisão o escritor Stefan Zweig, «é um país de futuro… e sempre será».

Deus pode até nem ser brasileiro, mas mesmo quando o Brasil parece caminhar para o abismo, percebemos que, simplesmente, não cabe lá, de tão grande que é.

Terra fantástica com situações miseráveis, paraíso de contrastes, já prometeu ser a grande história de sucesso dos «emergentes», mas os últimos anos podem tê-la condenado ao fantasma do fracasso.

Fica difícil avaliar, neste momento, se prevalece a carga positiva ou negativa de um país com um potencial humano e natural gigantesco, mas com contradições que resistem a ciclos económicos.

Crescimento espetacular, travagem assustadora

O modelo de crescimento do Brasil produziu resultados espetaculares nas últimas duas décadas.

No início dos anos 90, o Brasil era essencialmente um país pobre, subdesenvolvido, estigmatizado pela inflação e pela desvalorização da moeda. Muito marcado pelas diferenças sociais e pela violência.

Nessa altura, quando pensávamos no Brasil, tínhamos sentimentos negativos: aquilo não ia correr bem.

Durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, tudo mudou: a introdução do real foi o golpe de asa financeiro que lançou as bases para o crescimento económico que se iniciaria pouco depois.

Com Fernando Henrique, o Brasil teve dois momentos cruciais: salvou-se economicamente e começou o caminho da distribuição social.

Seria Lula, seu sucessor na presidência, a acelerar, de modo impressionante, o lado social: muitos milhões de brasileiros saíram da pobreza e passaram a fazer parte de uma nova classe média. E isso é um crédito político tremendo do antecessor de Dilma.

Os programas «Bolsa Família» e «Fome Zero» passaram a ser bandeiras de políticas sociais, citados como exemplos a seguir um pouco por todo o Mundo.

De tal modo que, nesta dura e divisiva campanha presidencial, os únicos consensos foram mesmo os legados sociais de Lula (só possíveis por aquilo que a presidência de Fernando Henrique encetou): Dilma, Aécio e Marina juraram preservá-los.

Ainda hoje, Lula é uma espécie de ás de trunfo da política brasileira.

Saiu do Palácio do Planalto com índices de aprovação entre 70 a 80%, um luxo de que mais ninguém (mais ninguém mesmo) se pode gabar no mundo contemporâneo. Governar em democracia, na era do escrutínio em tempo real, é cada vez mais difícil e a popularidade de Lula, nesse aspeto, é um fenómeno simplesmente notável.

Acontece que a história de crescimento económico espetacular, com consequências positivas na distribuição social, durou duas décadas. Isso mesmo, «durou», porque já é passado.

Teve o «combustível» de taxas de crescimento anuais de 6 a 8%, à boleia de um ciclo de preços altos das matérias-primas nos mercados internacionais. Estudo do PNUD, divulgado no verão de 2013, confirmou esse crescimento impressionante: em 1991, o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil tinha a nota «muito baixo». Duas décadas depois, merece um «Alto»: um crescimento de 47,5% da qualidade de vida dos brasileiros nos últimos 20 anos.

Só que falta encontrar o equilíbrio social. As manifestações do verão de 2013 puseram a nu esse problema: o crescimento económico, mesmo com os programas sociais, não resolveu as diferenças sociais.

A corrupção (que, no Brasil, é clara em todos os níveis de poder, desde o local ao federal, com forte relevância no plano estadual) agrava essa sensação de desperdício e de injustiça social.

Novo paradigma, ganhe quem ganhar

Os 12 anos de poder do PT (oito de Lula, quatro de Dilma) basearam-se num contrato: o enriquecimento do Brasil pela via da exportação teria retorno na preservação dos programas sociais.

Apesar do desgaste de vários casos de corrupção a atingirem figuras muito próximas de Lula e Dilma, a verdade é que esse contrato foi-se aguentando. E isso nota-se nesta eleição: os 41% de Dilma no primeiro turno, sendo abaixo do que se esperava, basearam-se, em grande parte, na massa de eleitores dependentes desse grande «contrato social» alimentado pelo PT.

Sucede que esse contrato está a acabar: mesmo que Dilma seja reeleita.

O Brasil está com crescimento anémico. Os 8% já lá vão e foram reduzido a um décimo disso. Ora, se um crescimento de 0.8%, hoje em dia, é quase festejado numa Europa habituada à estagnação, no Brasil é socialmente insustentável.

Não chega para alimentar os programas sociais, não dá para manter a rota desenhada para crescer indefinidamente.

Para manter o atual modelo económico, o Brasil precisava de crescer, no mínimo a 4%. Como isso, tão cedo, não voltará a acontecer (sobretudo com os preços das matérias-primas a baixar nos mercados internacionais), temos que concluir que a era do poder do PT terminou – mesmo que Dilma vença Aécio no segundo turno.

Para Aécio será mais fácil, caso vença: o discurso de «mudança» pega melhor num momento como este. Dilma terá, certamente, mais dificuldades em moldar o seu discurso e a sua prática de governação, caso garanta um segundo mandato.

Dilma no Norte, Aécio no Sul

Há dois «Brasis» expressos nas urnas e o primeiro turno foi eloquente a prová-lo.

O Norte e o Nordeste, muito mais pobres que a média nacional e dependentes dos programas sociais, estão gratos a Lula e Dilma e permanecerão fiéis ao PT.

As pesquisas dão quase 70% a Dilma nessas regiões para a segunda volta.

O Sul, o Centro-Oeste e os grandes centros urbanos, mais ricos e menos dependentes dos subsídios, votam Aécio, esperando menos peso do Estado na economia e mais segurança urbana.

São Paulo pode ser a chave. Dilma saiu-se mal em «SP» no primeiro turno, mas há a ideia de que poderá recuperar um pouco no domingo. Em contraponto, Minas Gerais pode ser a chave para Aécio. Antigo governador do estado, precisa de ter melhor desempenho no segundo turno.

Também em termos etários se notam clivagens: os mais novos (dos 16 aos 24) e os mais velhos (acima dos 60) votam Aécio; entre os 25 e os 59, Dilma tem pequena vantagem.

Nas redes sociais, Aécio tem mais apoiantes. O eleitor de Dilma surge como menos sofisticado e mais agarrado a hábitos tradicionais.

Mas está tudo muito dividido: aconteça o que acontecer no domingo, parece mais ou menos inevitável que quase metade do Brasil não fique satisfeito com o nome do vencedor.

Não é só isso não ser bom: isso prova, essencialmente, que a era de «consenso» vivida com Fernando Henrique e sobretudo com Lula (já não com Dilma), simplesmente terminou.

O primeiro mandato de Dilma foi um fracasso. O Brasil travou em vez de se manter em velocidade de cruzeiro. Mesmo que, à última, a «Presidenta» obtenha a reeleição, a noção de perda eleitoral é notória.

A eterna história de ricos e pobres

E, depois, há a eterna história dos «ricos e pobres», que vemos nas novelas da Globo e que corresponde mesmo à realidade: o Brasil tem dois «países» encaixados naquela enorme porção terra, tão diversa e tão desigual.

Os mais ricos não querem mais PT e votam Aécio. Dilma tem apoio maciço dos eleitores mais pobres, receosos de que uma mudança no Planalto signifique a perda dos apoios sociais.

A máquina propagandística do PT, de enorme poder triturador dos adversários, tem agitado esse fantasma e isso poderá explicar a recuperação de Dilma nesta reta final (as primeiras sondagens pós primeiro turno davam vantagem a Aécio; nestes dias finais da campanha, Dilma já surge à frente).

As características dos candidatos aumentam essa dualidade: Aécio Neves, neto de Tancredo Neves (que venceu as eleições presidenciais de 1985, mas morreu antes da tomada de posse), nasceu em berço de ouro e tem família influente há várias décadas em Minas Gerais e na política nacional.

Uma análise para lá dos rótulos das campanhas mostra-nos que essa dualidade é artificial. Esta não é, sequer, uma luta entre esquerda e direita.

Em primeiro lugar, porque o PT, desde que tomou o poder, há muito que abandonou práticas «de esquerda» na governação (basta dizer que grande parte das empresas e dos «mercados» desejam a reeleição de Dilma).

Depois, porque, ao contrário do que alguns por cá dizem, Aécio Neves não é «de direita». Tal como Fernando Henrique, de resto, não o era quando foi presidente. O PSDB (Partido da Social-Democracia Brasileira) é um partido moderado, de centro-esquerda, que acredita nos apoios sociais, mas propõe menor intervenção estatal do que o PT assumiu.

Em Portugal, Aécio estaria algures entre o PS e o PSD e bem mais à esquerda do CDS/PP. Fernando Henrique, é bom lembrar, era uma das referências políticas internacionais de Mário Soares e António Guterres durante a década de 90…

A questão é que o cenário político, no Brasil, está mais fletido à esquerdo, se comparado com o nosso.

A escolha de Marina

O mais curioso é que este duelo no segundo turno marca uma espécie de «regresso» à bipolaridade PT/PSDB, que tem marcado as duas últimas décadas na política brasileira.

Fernando Henrique era do PSDB, Lula e Dilma são «pêtistas». Os 20% de Marina há quatro anos e os 22% da mesma Marina agora no primeiro turno pareciam indicar uma terceira via com força para terminar com essa bipolaridade.

Mas não. O centro político continua a ser decisivo e a escolha de Marina por Aécio (ideologicamente improvável, mas politicamente previsível) mostra que os extremos, no momento da decisão, tendem a aproximar-se da moderação.

O beija-mão (literal) do candidato do PSDB a Marina Silva, a selar o apoio para o segundo turno (que poderá ter como contrapartida a entrega do cargo de ministra dos Negócios Estrangeiros à candidata que na primeira volta arrecadou 22% eventualmente decisivos) pode ficar para a história como a imagem que decidiu a eleição presidencial.

Os quase 60% de votos-sem-ser-em-Dilma no primeiro turno pareciam dar boa base de vitória a Aécio para o segundo turno. Os apoios de Marina e da família do falecido Eduardo Campos reforçavam essa ideia.

Depois dos debates, Dilma parece ter retomado as rédeas da corrida. Chega ao dia da votação com 2 ou 3% acima de Aécio nas pesquisas. Mas quem decide mesmo são os eleitores brasileiros no domingo.

E a história mostra que, na hora da verdade, têm escolhido bem.



Germano Almeida

segunda-feira, 10 de março de 2014

Drácula perdido nas ruas de Lisboa

A estreia da nova série do Syfy foi marcada por acção de street marketing e campanha multi-meios.


Para a estreia de Drácula em Portugal, o Syfy desenvolveu uma campanha que procurou envolver toda a comunidade de fãs do género terror e fantástico. Sob o mote “O Desejo é Imortal”, o plano de comunicação assentou em campanhas de outdoors e nas rede sociais, culminando ontem com uma ação de street marketing e o arranque do passatempo “A Mordida Mais Apaixonada”.

A campanha outdoor está nas ruas desde dia 26 de Fevereiro, em todo o país através da rede Cemusa, com mais de 1.500 mupis e três mupis especiais “Kit Em Caso de Ataque de Vampiros” (dois em Lisboa e um no Porto).

A responsabilidade de toda a produção da campanha está a cargo da Carimbo 360.

·         Faça o download do vídeo da ação de Street Marketing Drácula aqui.
·         Saiba mais sobre o passatempo “A Mordida Mais Apaixonada” aqui.

·         Fotografias da campanha Drácula aqui.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A Marca



A Marca é dos ativos com maior importância no mundo moderno das grandes instituições. É nas marcas que reside o fator diferenciador, onde se cria reputação e valor.

Qualquer setor ou área de negócio, seja de pequena ou grande dimensão, menos ou mais mediático, não foge à regra da forma como o mesmo tem de comunicar com todo o seu público.

Com o aumento da competitividade, é vital uma estratégia de marca bem definida, alinhada com os desafios da instituição, potenciando os seus ativos e criando relações de longo prazo com os seus stakeholders.

Uma marca é uma ferramenta de negócio poderosa que tem o potencial de conduzir a performance da instituição.

Há certamente uma enorme oportunidade para que as empresas possam elevar a sua marca para criar escolha, ligar e conectar corporações, diferenciar a sua organização e atrair um diversificado conjunto de stakeholders.

A marca é muito mais que um símbolo. A mesma incute ativos tangíveis e intangíveis no seu ADN que criam valor, influenciam a mente de como uma organização funciona e como é percebida, interna e externamente.

De uma perspectiva do cliente é a promessa de uma experiência que foi entregue, de uma cultura e de uma missão, da segurança e capacidade, da distinção e reputação.      

Agora, mais que nunca, é crítico implementar estratégias de comunicação e marketing integradas, comunicar positivamente, passar mensagens reconfortantes, criar uma ligação emocional e criar relações duradouras.

Reconhecendo o valor da marca como estratégia de negócio, estamos perante um futuro promissor e um potenciador de riqueza enorme.

Jorge Jorge

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

10 anos de Facebook: O que mudou à sua volta?


O Facebook que se vê hoje é quase irreconhecível em comparação com a versão que se estreou há dez anos atrás. Até o nome é diferente: a rede social nasceu oficialmente como "TheFacebook" e assim se manteve até 2005.

De playground digital para estudantes de Harvard até se tornar um gigante da tecnologia com mais de 1200 milhões de utilizadores, foi um “piscar de olhos”. E, como o Facebook mudou ao longo da última década, toda a tecnologia e ecossistema que o rodeia também. Afinal, este artigo não é sobre o Facebook.

Se pensarmos no Google, que em 2004, não passava de uma página branca com um logotipo que permitia efetuar pesquisas, passados 10 anos, entre Google Glass e uma frota de robots, só me vem à cabeça os cenários da ficção científica cinéfila que via na TV em criança.

Quem ainda tem uma coleção de DVDs? Lembram-se dos videoclubes? Cheguei a alugar 3 filmes por semana! Pois, hoje mais de 100 horas de vídeo são publicadas por minuto na internet.

Lembro-me também de um telemóvel Motorola, um pouco grande e pesado admito, que não me permitia fotografar nada nem ninguém que decidi substituir por um Nokia que me durou 4 anos. Ora, tive que fazer um esforço mental, para pensar em duas marcas relevantes de telemóveis sem serem a Apple e a Samsung que hoje em dia dominam o cenário dos Smartphones, que nos permitem entre outras coisas, publicar uma fotografia de um artista a escrever um blog post, na sua secretária, com um sorriso nos lábios, sobre o que mudou no mundo em 10 anos de facebook, e logo de seguida, publicá-la no facebook, twitter, instagram e…! Em segundos…

Pelo caminho conhecemos mais dois Papas, além de João Paulo II.

Se pensarmos bem, o Facebook, não terá tido influência direta em nenhum destes acontecimentos, mas teve muita influência indireta na maneira como as pessoas agiram e reagiram a cada um deles, na maneira como puderam exprimir-se voluntariamente sobre cada um deles. Hoje, a rede permite-me fomentar o uso da língua portuguesa em qualquer parte do mundo, com um simples jogo de dedos no telemóvel.

O Facebook poderá deixar de ser o que é, mas nunca apagará o rasto de revolução tecnológica e comunicacional que trouxe consigo.


Por Helder Barbedo

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Portugal, Lisboa, Luxo e a Dilma Roussef


Lisboa é conhecida pela sua hospitalidade e mais recentemente a paragem da Presidente Brasileira em Portugal, é uma prova do bom gosto pela capital portuguesa.


Tendo em consideração que foi uma paragem técnica imprevista do avião presidencial, já tinha sido comunicado anteriormente ás autoridades portuguesas (de acordo com alguns artigos publicados na imprensa brasileira), nomeadamente ao chefe do protocolo do Governo Português.

Entre o imprevisto e o que estava agendado, na realidade os factos são desconhecidos, existindo as duas versões, mas afinal, qual a real vantagem para Lisboa? Do ponto de vista de comunicação, algumas mensagens passaram a nível nacional e internacional.

  • Restauração em Lisboa / Portugal
A capital portuguesa ficou uma vez mais associada a um restaurante de qualidade e que de forma indirecta é associada a figuras importantes de cariz internacional.
  • Hotelaria
As centenas de unidades hoteleiras na capital portuguesa, irão beneficiar com a associação, assim como as actividades turisticas associadas das diversas actividades existentes.

Que associação é possível percepcionar?

Luxo - nos serviços prestados pelos diversos agentes económicos envolvidos;

Diversidade - Múltiplas actividades existentes no nosso país direccionadas aos turistas com os mais diversos gostos e preferências;

City Break - O conceito de possibilidade de realização de city break em Lisboa (máximo 3 dormidas na cidade);

Potencial Crescimento do Turismo - Crescimento de números de turistas oriundos do Brasil, com poder de compra e dispostos a permanecer no mínimo 3 noites no nosso país.

O que aparenta ser uma dificuldade para Dilma Roussef, sem o querer, é mais uma acção de comunicação para Portugal e particularmente para Lisboa, com claro impacto na Imagem e Reputação.

Passa o marketing das cidades também por estes imprevistos / agendamentos? Qual é a vossa opinião?

Luís Lopes






segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A criação de um mito


Em todas as actividades da praxis humana, nenhuma tem a capacidade do desporto de gerar figuras consensuais.

Sendo uma área da experiência claramente emocional, logo sujeita a uma maior discrepância nas análises, a verdade é que o desporto possui este poder quase único de formar heróis unânimes aos olhos de milhões.

A morte de Eusébio despertou-nos para essa realidade. Não que a mesma fosse desconhecida mas no infortúnio é mais fácil encontrar a tal consensualidade que por vezes permanece no subconsciente em vida.

Ainda assim, o caso do Pantera Negra foi quase sempre uniforme. Desconheço se a tão famigerada humildade era efectivamente verdadeira. Também pouco interessa. Essa sempre foi a imagem que deixou transparecer junto do público e que perdurará nos corações.
Eusébio é um exemplo claro do que era um ídolo do futebol até à década de 80. Despertou sentimentos de pertença obviamente entre os seguidores do Benfica mas igualmente de Sporting e FC Porto. Eusébio pertenceu, acima de tudo, a Portugal, e esse foi o melhor exemplo da tal consensualidade acima referida. Torna-se, por isso, premente explicar este dom para arrebatar lados tão opostos.

Falamos aqui de um paradoxo: sendo hoje o desporto rei fortemente mediático, com as principais estrelas a adquirirem uma visibilidade sem precedentes, foi na época em que a rádio fazia as delícias dos ouvintes, a televisão dava os primeiros passos e internet era uma utopia que os ídolos do futebol mais se assemelharam a heróis.

No caso de Eusébio, graças um extraordinário talento mas também pela genuinidade e pureza. Numa altura em que a máquina do marketing era ainda suportada por um sistema rudimentar, por vezes amador, a venda da figura de Eusébio como ícone fez-se por caminhos naturais.

Graças à sua capacidade enquanto futebolista, claro, mas pela personalidade do ser humano. Era o tempo do amor à camisola. Sem os meios que existem atualmente, a sua popularização além-fronteiras foi construída com base no imaginário dado pela voz da rádio, algumas imagens televisivas, principalmente as do Mundial de 1966, e as histórias quase messiânicas que se espalhavam lá fora.

Depois, o tempo encarregou-se de manter a sua promoção ao longo dos anos, tornando-o um ícone mesmo entre aqueles que nunca o viram jogar.

Cristiano Ronaldo, Messi, entre outros, têm hoje à disposição uma “entourage” e meios incontáveis para promover da melhor forma a sua imagem. No entanto, os sentimentos que despertam, tendo um cariz quase planetário, não atingem nunca o estado do consenso. Uns gostam, outros odeiam. A natureza cada vez mais competitiva do desporto assim o dita, portanto não falamos aqui de feitios ou tão sequer educação. O futebol está hoje estruturado para tornar os jogadores em deuses, simultaneamente mais próximos mas também mais distantes do comum mortal.
Será quase impossível no futuro que um outro futebolista português consiga gerar tantos sentimentos positivos como Eusébio.

Mesmo que venha a dispor de uma excelente gestão da sua imagem, faltar-lhe-á a misticidade de ser um pioneiro como o Pantera Negra – não desprezemos a capacidade aglutinadora dos que lançam as bases – e o toque de proximidade, que se deve ao facto de Eusébio ter feito carreira praticamente só ao serviço de um clube português.

A globalização do futebol e a fraca competitividade do campeonato português (que em conjunto obrigam à saída das potenciais figuras) não permitem a criação de um mito com estas proporções.

João Socorro Viegas

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Quando o viral não é genial




Ficou célebre a campanha da equipa sueca da Pepsi, envolvendo um boneco com a camisola de Cristiano Ronaldo na Selecção Nacional amarrado a uma linha de comboio e ainda alvo de “vodoo”.

Em vésperas do Suécia-Portugal, do playoff de acesso ao Mundial’2014, essa foi a forma encontrada pela famosa marca de refrigerantes para cativar o target local, fazendo a mira à principal figura do opositor no campo de futebol, até como forma de exponenciar os sentimentos à flor da pele.

Acontece que essa principal figura é igualmente uma máquina ao nível comercial e publicitário. A imagem Ronaldo gera emoções, sejam elas de cariz positivo ou negativo, e é incapaz de passar despercebida por qualquer um dos quatro cantos do mundo. Por isso, qualquer campanha envolvendo o seu nome é quase sinónimo de visibilidade… com tudo o que isso poderá trazer de bom ou mau.

No caso da pepsi, foi a segunda hipótese a vigorar. Não estando em causa o objetivo nobre da empresa, e mesmo admitindo que não houve qualquer intenção de má-fé, a campanha foi tudo menos famosa.
Curiosamente, a amplitude global da mesma, apesar da figura incontornável que é Ronaldo, apenas foi atingida graças ao poder das redes sociais, quando a mesma começou a circular no Facebook e no Twitter.

A partir daí, sucederam-se as críticas dos utilizadores, que inundaram a página da Pepsi no Facebook de comentários reprovadores, ao mesmo tempo que surgiam as tradicionais (enfadonhas, repetitivas e sem nexo) páginas de boicote contra o consumo deste refrigerante.

Há quem lembre que importante é que se fale de, seja bem ou mal. O caso da Pepsi é a prova de que essa máxima sai muitas vezes furada. Viral? Sim. Genial? Nem lá perto. O facto de a própria multinacional ter sido obrigada a retratar-se comprova-o. Até mesmo a Federação Portuguesa de Futebol interveio, sinal da repercussão da campanha.

Como ó óbvio, será em Portugal e não na Suécia ou noutro qualquer país que a Pepsi pagará o preço mais alto. E nem o pedido de desculpas que, na minha opinião, faz todo o sentido, impedirá o crescimento dos tentáculos.

Mas, sejamos justos. A morte anunciada nas redes sociais não é sinónimo de uma queda na mesma proporção na vida real.
Tal como em outros negócios, a efetivação do entusiamo do utilizador das redes sociais para o palco real tem arrastado consigo dificuldades crónicas. Existe adesão no Facebook, mas tal não significa necessariamente que o mesmo aconteça no negócio em si.

Dessa forma, a Pepsi não cairá num poço sem mundo. Haverá, obviamente, consequências ao nível da sua penetração no mercado português, com um possível incremento a favor da rival Coca Cola, mas sem o dramatismo que se antevia.

Este é um exemplo crasso de que uma campanha de uma multinacional, ainda para mais envolvendo um nome tão forte, deve ser medida à escala mundial mesmo que dirigida para um público local. Possivelmente, só pelo facto de a campanha contar com o nome Ronaldo se esperaria resultados imediatos, nomeadamente na Suécia. Mas a globalização tem destas coisas.

E convém também não esquecer que a Pepsi patrocina um tal de Lionel Messi.

Aos olhos de muitos nada é inocente, mesmo que realmente o seja…

Por João Socorro Viegas

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Uma TV, diferentes conceitos



Acompanhando um fenómeno cada vez mais recorrente no desporto mundial, os principais clubes portugueses têm vindo a apostar na televisão como uma das âncoras da sua estratégia de comunicação. 

Pelas suas características, este é um meio que permite chegar facilmente a um determinado público e suficientemente enraizado nas sociedades contemporâneas. No que respeita ao panorama futebolístico nacional, o Benfica foi o primeiro a avançar, com a fundação da Benfica TV, em 2008. Recentemente, o FC Porto assumiu a gestão do Porto Canal e Marítimo e Sp. Braga contam com espaços próprios através do MEO Kanal. 

O próximo a apostar nesta área será o Sporting que, sabe-se agora, reduziu a corrida à implementação da Sporting TV a seis propostas.

Falamos de uma TV mas de diferentes conceitos. 
Capacidade financeira  e humana, infraestruturas, objetivos, todos constituem variáveis numa equação cujo resultado final deve ser positivo (leia-se “não constituir uma fonte de prejuízo). 

Essa foi, aliás, uma das razões para o processo de lançamento da Sporting TV ter registado atrasos. A volatilidade das receitas e custos obriga a certezas na hora de avançar para um projecto desta magnitude.

A própria Benfica TV, que é hoje um exemplo no mercado ao nível da sua gestão, começou por funcionar como uma forma de expansão da marca Benfica, assim como um meio de informação sobre o dia-a-dia da organização. 

Atualmente, é um canal premium e pioneiro na transmissão em directo dos jogos da sua equipa de futebol no respectivo campeonato. A forte  capacidade de infiltração no mercado e os meios financeiros e “know-how”, aliados à vontade de romper com o “establishment” ditado pela Olivedesportos, moldaram o ADN da Benfica TV nos dias de hoje: um canal cada vez mais ciente da importância das transmissões em directo, onde os jogos da equipa principal de futebol funcionam como a “pièce de résistance”, aos quais se juntam os direitos da Premier League. Fruto da vasta rede de adeptos, o canal consegue fugir às amarras do mercado português – onde, ressalve-se, tem registado enorme sucesso – e expandir-se para outras zonas do globo (número total superior a 210 mil assinaturas, segundo números oficiais). Só dessa forma é possível aguentar a carga de sensivelmente 9 milhões de euros/anuais em custos.

A situação do FC Porto é ligeiramente diferente. Falamos aqui um canal já existente, o Porto Canal, cuja gestão foi assumida posteriormente pelo FC Porto. Não constituindo, digamos assim, um meio oficial de comunicação do clube, a verdade é que o Porto Canal atua sob o símbolo do FC Porto, através da cobertura do panorama futebolístico do clube, passando pelas suas modalidades. Mas, acima de tudo, nota-se aqui uma componente fortemente regional. Aliás, o mote sob o qual a equipa de informação trabalha é elucidativo desse objetivo:  "um clube, uma região, uma televisão". 

A capacidade de penetração é menor, quando comparada, por exemplo, com a registada por Benfica, tanto a nível nacional como internacional. 

Esse é, acrescente-se, um dos problemas a ultrapassar na elaboração de campanhas de marketing. O fator proximidade é uma barreira de peso, exacerbada pela paixão inata ao futebol. E se é verdade que tanto Benfica, Sporting e FC Porto têm maior capacidade para furar essas barreiras, não deixa de ser complicado levar a cabo uma campanha de angariação de sócios bem-sucedida em Lisboa quando o clube em causa é o FC Porto. Ou o Benfica na cidade Invicta.

As apostas de Benfica e FC Porto sugerem conceitos diferentes, com formas de sucesso igualmente distintas no método de avaliação. 

No primeiro caso, a luta contra o “status quo” e a forte internacionalização são consequências de uma base de apoio enorme, que permitiram criar um canal por subscrição com conteúdos que exigem maior investimento; no segundo caso, a tremenda força que o FC Porto tem na região possibilita a exploração do sentimento de pertença à zona geográfica e ao seu clube mais representativo.

João Socorro Viegas

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Gestão do espectáculo e do discurso

Durante muito tempo, a comunicação do desporto foi uma área desvalorizada, tanto por quem produz o fenómeno como para quem atua em outras áreas de negócio, ambos sob a infundada ideia de que este fala somente dentro da sua expressão máxima que é o jogo em si. Felizmente, esse panorama tem vindo a ser alterado e, hoje em dia, existe uma clara preocupação na promoção do espetáculo através de um discurso cuidado, ponderado, mas igualmente apelativo.

O desporto cada vez gera maior interesse. Embora seja recorrente dizer-se que o mesmo está decadente, só o facto de as principais multinacionais gastarem milhões em patrocínios nos grandes eventos desportivos ou de as principais marcas se associarem aos grandes atletas contraria essa crendice. Neste caso em particular, é o chamado “marketing através do desporto”, uma das facetas mais importantes e que actua em consonância com o “marketing do desporto”, este directamente relacionado com a produção de serviços de natureza desportiva.


Com a popularidade a aumentar, o fenómeno mediático regista também ele um crescimento significativo. E isso traduz-se numa maior capacidade de promoção dos espectáculos, com o que de positivo e negativo tal arrasta. Os media acompanham cada vez mais de perto o desporto que, com a explosão das redes sociais, onde muitas das estrelas têm um perfil, é também em si a “Aldeia Global” projectada por Marshall McLuhan. 

A divulgação do desporto já extravasa o momento da “confrontação” “face to face” entre o desportista/promotor do evento e o jornalista. Nesta fase, todas as ações são escrutinadas, sejam elas oriundas da vida real, chamemos-lhe, assim, ou virtual. É por isso que as ações via Facebook ou Twitter não podem, nunca, jamais, ser imprudentes.


Recentemente, o futebol brindou-nos com um caso de má gestão e promoção do espectáculo por via de um discurso errático. Nem mais, nem menos, do que o homem que lidera a modalidade a nível Mundial. Joseph Blatter, presidente da FIFA, mostrou em Oxford junto a uma plateia de universitários a sua preferência por Lionel Messi em relação a Cristiano Ronaldo, usando um tom jocoso, num ambiente “familiar” que o terá feito baixar a guarda. Um erro fatal para alguém com um cargo tão importante e cujo escrutínio do desempenho da função é feito a todo o momento. Não está em causa a preferência de Blatter, nem tão-pouco o facto de a ter divulgado. 

Todos têm direito à opinião. Mas, na condição de um dos principais promotores do futebol, o presidente da FIFA deve ter cuidado extra na abordagem a um assunto que motivou já críticas de imparcialidade à instituição.


Quando falamos da gestão do discurso e do espectáculo, este é um exemplo crasso de um descuido grave. Não só descredibiliza a figura do presidente mas igualmente da cerimónia de entrega dos prémios de melhor jogador do Mundo, já de si envolta numa aura de desconfiança, tenha a mesma razões de ser ou não. O facto é que essa aura existe, está lá.


O produto desportivo tem uma certa especificidade, quando comparado com outros. Trata-se igualmente de um serviço prestado, mas com uma componente de lazer reforçada e, principalmente, com um nível de paixão exacerbado, que origina comportamentos tribais. No entanto, e apesar de a fidelização dos seus consumidores não estar em causa neste caso em particular, a ausência de um discurso ponderado motiva uma certa descredibilização do fenómeno do futebol.


João Socorro Viegas
Journalist at sports newspaper Record

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Marcas: As mudanças de paradigma


A conjuntura actual do mercado levou a que as marcas se reinventassem para poder continuar a chegar e fidelizar o seu público.

Desde a inovação, até ao envolvimento do público com as estratégias de comunicação e até mesmo à produção, tudo foi utilizado para continuar a expandir e fidelizar o público, bem como expandir para novos mercados.

A sustentabilidade das marcas, bem como as Políticas de Responsabilidade Social e Ambiental, sempre foram assuntos que preocuparam a generalidade das mesmas, mas nunca na história se viram tão ligadas ao próprio consumo como agora.

Questionado na D&dD AwardsJustin DeKoszmovszky, Director de Estratégia de Sustentabilidade da Puma, defendeu a tese de que o futuro dos artigos de consumo já não passa pela venda dos mesmos, mas pela reinvenção do modelo de distribuição, com a fidelização do público que possa levar inclusivamente ao retorno do artigo usado à própria marca para reciclagem.

"No futuro, podemos nem sequer vender os sapatos/sapatilhas. E se os alugar-mos, ou se forem parte dos benefícios de uma fidelização em termos de lealdade à marca, ou num pacote maior de serviços em que este esteja incluído? Como é que mudamos do paradigma de consumidor zombie, para um paradigma de consumidor informado, atento, envolvido? Esse é o próximo passo, como havemos de criar este envolvimento e criar valor da marca. É um mundo totalmente novo para os criativos e para o Marketing".

A Puma já tem pontos de entrega para modelos usados, para que possam ser reciclados e remontados, mas Justin pensa que ainda há um longo caminho a percorrer, se as marcas quiserem ser realmente sustentáveis.
Mas a realidade é que os paradigmas para o consumo estão a mudar, e com eles, todo o mundo como o vemos.

Está pronto para a mudança?

Jaime Brandão