A conjuntura actual do mercado levou a que as marcas se reinventassem para poder continuar a chegar e fidelizar o seu público.
Desde a inovação, até ao envolvimento do público com as estratégias de comunicação e até mesmo à produção, tudo foi utilizado para continuar a expandir e fidelizar o público, bem como expandir para novos mercados.
A sustentabilidade das marcas, bem como as Políticas de Responsabilidade Social e Ambiental, sempre foram assuntos que preocuparam a generalidade das mesmas, mas nunca na história se viram tão ligadas ao próprio consumo como agora.
Questionado na D&dD Awards, Justin DeKoszmovszky, Director de Estratégia de Sustentabilidade da Puma, defendeu a tese de que o futuro dos artigos de consumo já não passa pela venda dos mesmos, mas pela reinvenção do modelo de distribuição, com a fidelização do público que possa levar inclusivamente ao retorno do artigo usado à própria marca para reciclagem.
"No futuro, podemos nem sequer vender os sapatos/sapatilhas. E se os alugar-mos, ou se forem parte dos benefícios de uma fidelização em termos de lealdade à marca, ou num pacote maior de serviços em que este esteja incluído? Como é que mudamos do paradigma de consumidor zombie, para um paradigma de consumidor informado, atento, envolvido? Esse é o próximo passo, como havemos de criar este envolvimento e criar valor da marca. É um mundo totalmente novo para os criativos e para o Marketing".
A Puma já tem pontos de entrega para modelos usados, para que possam ser reciclados e remontados, mas Justin pensa que ainda há um longo caminho a percorrer, se as marcas quiserem ser realmente sustentáveis.
Mas a realidade é que os paradigmas para o consumo estão a mudar, e com eles, todo o mundo como o vemos.
Está pronto para a mudança?
Jaime Brandão
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